Bom, mas podia ser melhor
Eu acabo concordando com quem disse que o drama foi um desperdício de potencial.Há várias coisas agradáveis na trama. Eu costumo me incomodar com cenas cotidianas do ambiente de trabalho nos dramas, mas neste a coisa foi diferente. O trabalho da protagonista é bem interessante, e pra quem escreve (como eu) é muito legal ver o relacionamento dela com os clientes/escritores e se identificar com as questões.
Outras personagens na trama são bem cativantes, mas é claro que o charme maior vai pro nosso protagonista, que de mocinho não tem nada.
A química entre o casal é muito boa, e as cenas românticas realmente nos encantam e aquecem nosso coração.
O casal secundário, apesar de ter muita química e uma história legal, achei eles um tanto deslocados da trama. Fica parecendo que meteram um romcon simplista com triangulo amoroso no meio de um drama de fantasia kkkk. Parece que do nada cortam pra outro drama, entendem? Talvez se um deles também fosse alguma criatura divina, sei lá. Mas enfim, a gente perdoa porque afinal é o Lee Soo Hyuk, e só de contemplar a beleza dele e ouvir sua voz perfeita, a gente pouco se importa com o resto kkkkk.
Eu acho que a trama fantasiosa foi um pouco despediçada, poderia ter sido abordado muito mais coisa. Do meio pro fim o drama fica um tanto arrastado, os conflitos meio forçados, e algumas coisas são confusas sobre o tal contrato deles.
Parece que criam situações para as regras do contrato serem mudadas, enfim, é como se tivessem feito algo mal elaborado e daí tentaram improvisar pra arrumar isso.
Por exemplo, tem um possível furo, não é spoiler, sobre um celular que ficou ligado por 3 meses sem a bateria acabar, e então justificam isso com "obra da divindade". Pois bem, se a gente pensar dá pra usar essa desculpa pra justificar tudo né? kkkkk
Não gostei também das cenas de diálogo com o marido da tia, que é um estrangeiro. Fizeram cenas que deveriam ser cômicas, com ninguém parecendo entender o que o outro dizia, mas pra mim isso ficou um tanto ridículo e desnecessário, uma coisa caricata.
E o que foram os últimos dois episódios? Suuuper arrastados, o penúltimo eu inclusive pulei várias cenas de tão arrastado que foi. Pra mim podiam ter pego os últimos dois capítulos e resumido em apenas um.
Apesar de tudo eu gosto muito das analogias e da mensagem que o drama passou. O romance nos comove bastante, e a ideia de destruição e criação são colocadas de uma maneira aberta a interpretações, algo que costuma me agradar.
No fim entendemos que a destruição é essencial, e o amor é maior que tudo.
Fofo né? Apesar da premissa mal aproveitada, ainda é um drama que gostei de assistir e recomendo aos fãs do gênero, aos fãs do Seo In Guk, da Bo Young e do Lee Soo Hyuk.
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[Spoiler leve de pouca influência].Sou apaixonada pela série em manhwa, Habaek, e o que aconselho é que esse drama seja assistido numa TOTAL neutralidade, sem quaisquer expectativas com relação ao original. É um spin off apenas.
Apesar disso, acho uma pena IMENSA não terem aproveitado de recursos que tinham em mãos através de uma trama tão linda que é o real Habaek. Honestamente, não achei que a escolha dos atores foi ruim, mas confesso que esperei mais das atuações, especialmente do mocinho. Falam muito da atriz protagonista, mas eu achei a atuação DELE bem mais árdua. Vamos lembrar que o Deus da Água não é robótico/travado, mas apenas rebelde/mimado e muito sedutor. Ele tem seu lado imaturo, mas é também imponente (contudo, sem parecer um cara travado e pateticamente formal).
Enfim, nem vou falar da So Ah porque as duas personagens (quadrinho e dorama) estão totalmente diferentes. Nem sei como compará-las. Porém, prefiro algo como isso do que uma tentativa horrível de ficar parecido com o original.
Mas o principal ponto de crítica é que, definitivamente, não acho nenhuma justificativa plausível pra terem ambientado este drama na nossa época atual. Queriam fazer algo diferente, talvez? Porque poderia ser tranquilamente um drama ambientado em algum período histórico qualquer, e ficaria bem mais interessante, a menos que um enredo ambientado na atualidade fosse MUITO BOM. Como foi fraco, a ambientação perde o sentido. Teria mais encanto e fantasia se fosse numa distopia ou período histórico.
E temos o Deus da Água como um completo inútil o drama todo. Porque, sério, isso dele perder os poderes foi bem ridículo. A gente fica na ansiedade pra ver um protagonista poderoso, arrasando, fazendo as artes e humilhando geral, pra isso só acontecer no fim do drama? Decepcionante. Ele podia muito bem ter os poderes normais, e no final ganhar uma soma extra deles, sei lá. Apesar de meio clichê, isso seria mais interessante do que vimos.
Porém, como não vou falar só dos pontos fracos, eu posso dizer que gostei muito da química entre o casal protagonista, eles combinam MUITO, achei lindos. Os casais secundários eu também gostei muito, especialmente Bi Ryun e a Moo Ra, eles foram bem shippáveis desde as primeiras aparições.
Outro ponto bacana são os ganchos. Fazia muito tempo que eu não via um drama com ganchos tão bem bolados. Sério, foram vários os capítulos que acabaram numa parte onde me vi obrigada a dar play no próximo. Bom, então se o drama foi fraco, ao menos ele magicamente é capaz de nos prender com ganchos ótimos. E de gancho em gancho, pausas pra pegar algo pra comer ou fuçar o celular, etc... Você consegue terminar de ver o drama sem tanto sofrimento.
Bom, é isso. Acho que ainda terei esperanças de que façam uma adaptação realmente de digna de Habaek um dia. Podia se ao estilo dos dramas épicos chineses, né? Ficaria lindo! Oremos.
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Rinko san wa Shite Mitai
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Uma grata surpresa
Acho bem legal quando produzem dramas baseados em joseis, tramas para mulheres e jovens adultas. Mas nem sempre isso dá muito certo, é bem comum a gente ver a protagonista sendo complexada e toda dependente do boy, que por sua vez é provavelmente um cara lindo, misterioso e "bom demais pra dar atenção pra mocinha".Nessa trama as coisas não são assim, o mocinho e a mocinha estão de igual pra igual, e é lindo ver a cumplicidade que vai crescendo entre eles. Amos são bem sucedidos, mas não possuem muita experiência em relacionamentos, então firmam um acordo que (obviamente kkkk) acaba fazendo com que se apaixonem.
Acho legal que, apesar da maturidade de ambos, ainda fica um pouco daquela insegurança, do medo de ser rejeitado, sem falar no fato de ambos respeitarem a liberdade do outro de (possivelmente) escolherem outras pessoas. Essas coisas somadas geram bons conflitos entre o casal.
A interação e a química entre eles é sensacional. E as cenas mais quentes foram feitas quase que poéticamente, são lindas, a gente sente o nervosismo com eles e depois se derrete com eles também, é com certeza a cereja no bolo desse drama. Queria que mais doramas retratassem o casal em momentos assim, sem parecer um apelo/fanservice, mas sim algo natural e muito bonito de ver acontecendo. Enfim, podem ver sem medo.
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Ainda tenho esperança num universo fanfic com mais autores e leitores interessados em fanfics baseadas nos dramas que assistimos. Shippou errado? Tem fanfic, relaxa kkkkkkkk seria lindo né?
Mas enfim, Extraordinary You foi um dos melhores dramas de 2019 pra mim. Eu comecei a assistir e não parei, o negócio vicia mesmo kkkkkk.
RESUMO E SINOPSE DETALHADA: A proposta pode até parecer bem familiar pra quem já assistiu W - Two Worlds, mas neste caso a diferença é enorme, você nunca os compara. Pra começar, a protagonista é feminina e estudante num colégio de elite, e nãaao, ela não é a pobre bolsista não. Ela é a rica nesse caso (amém jesus). Aí ela se apaixona pelo playboy famosinho da escola? Nãaaao. A coisa fica beeem mais interessante do que isso. Pra começar, nossa protagonista descobre que tudo ao redor dela é uma história de quadrinho. Por um momento ela até lida com isso numa boa, até descobrir que ela é uma reles personagem secundária. Tudo o que ela faz em cena é pra servir de contexto pro casal protagonista do quadrinho (e a história desse quadrinho sim que é bem clichêzona, estilo boys over flowers, aliás adoreeei que esse drama de um certo modo faz uma crítica constante a esse tipo de enredo ultrapassado kkkkkkk).
Mas enfim, pra completar a desgraça nossa protagonista descobre que sua personagem sofre de uma doença cardíaca e está com os dias contados na trama da autora clichê. Ela se desespera querendo encontrar um modo de mudar seu destino, e é assim que ela nota um peculiar personagem que é ainda mais lamentável do que ela. O número 13, ou Haru, mas estes nomes surgiram depois, porque a princípio ele era um mero figurante em cena, nem nome ele tinha, é esses figurantes q as autoras desenham até sem rosto, só pra preencher buraco kkkkk. Enfim, esse é o Haru. E nossa prota percebe que, curiosamente, quando Haru está em cena, o enredo consegue sofrer alguma mudança, como se Haru pudesse passar despercebido pela autora, assim alterando o enredo dela. Bem louco, né? kkkkkk
A partir daí, nossos dois verdadeiros protagonistas iniciam uma jornada cheia de mistérios e aventura para tentar mudar seus próprios destinos num universo já planejado.
FINALIZANDO: A trama não é nada previsível, tem reviravoltas e explora outros universos de uma forma mágica. A fantasia nessa história é sutil e intensa ao mesmo tempo. Você sabe que é algo fantasioso e bem fictício, mas ao mesmo tempo a trama não se desprende contextos super reais, comuns num ambiente colegial. Mas eis que, de repente, a trama te faz mergulhar na fantasia de novo, com detalhes que fazem uma mágica acontecer, e a gente fica encantado e vidrado na tela.
O casal é a coisa mais linda de todas. Como conseguem ser tão perfeitos juntos? Você sente o quanto ambos são amigos, cúmplices, namorados, tudo. O Haru não tem nada desses perfis nojentos de protagonistas arrogantes e tal, o Haru é quieto, gentil, misterioso, lindo de morrer, protetor, enfim... Tudo que eu amo num protagonista masculino. E esse perfil de mocinho sabemos que é uma minoria nos dramas, então façam um bom proveito.
Nossa mocinha tb não fica atrás, eu gosto de mocinhas mais alegres e brilhantes, que não desistem fácil, e que não possuem aquele rótulo de pobre coitada.
Basicamente esse drama quebra os tabus (os clichês), mostrando que uma trama colegial pode ser toda o oposto das típicas, e ser ainda mais bonita (basta ter criatividade né minha gente). De quebra nos mostra como um relacionamento amoroso deve ser, leve e saudável, com lealdade e confiança, e não repleto de cenas onde o cara é abusivo/escroto.
Tudo isso somado ao universo fantástico da premissa da história. Você faz uma viagem linda assistindo. Super recomendo.
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Go Ho's Starry Night
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Eu AMEI o desenrolar, os rapazes interessados na mocinha, e cada característica das personagens. Por sinal, o drama fala disso mesmo, de como cada um tem suas particularidades, e que possuem seus defeitos e qualidades. Cada pessoa tem seu valor, mesmo que a princípio não seja fácil notar.
O gerente Kang, o que dizer desse homem? Gamei nele do começo ao fim. Sério, ele tem o típico temperamento que me atraí em personagens masculinas, talvez um tanto tsundere e tal, age arrogante, superior, um monte de gente fala mal dele e o teme, mas também respeitam e reconhecem seu talento. Por trás dessa máscara ele é super amável, gentil, carinhoso, e é quem mais cuida da mocinha de modo sincero. ACHEI LINDO!
Por sinal, o entrosamento entre as personagens é muito natural e maduro. Não tem assuntos tabus reprimidos, fala-se sobre tudo de modo que a gente se identifica, soa mais humano e mais próximo de coisas que eu mesma, por exemplo, converso com amigas. Desde sexo, relacionamento, casamento, trabalho, relações familiares, expectativas com a carreira, tudo isso é abordado de um jeito bem natural.
A mocinha é hilária, direta, mas tímida, às vezes insegura, receosa, mas não deixa de ser atrevida e de ficar analisando o que ela tem no cardápio, porque por céus... ME DÁ UM POUCO DESSA ÁGUA, MULHER. A menina nasceu com o mel dos deuses, não é possível. Todos a querem, mas ela quase que não quer nenhum por razões que eu entendo (me identifiquei muito com os conflitos). Contudo, ela não é boba e acaba se encontrando, percebendo o que sente e escolhendo o cara certo.
A mensagem final é pura e muito verdadeira, é fácil de sentir na pele, de se identificar. Eu mesma já passei por desilusões e sofri muito, mas com o tempo fui percebendo que nada foi por acaso. A gente aprende a guardar as boas lembranças, desapegando do passado e nos permitindo criar lembranças ainda mais belas.
Olha, tudo isso para um web drama! Foi uma surpresa muito agradável mesmo. Eu amei e recomendo. Se eu pudesse dizer algum contra, seria sobre algumas situações que considero erradas/abusivas pelas quais as personagens passam no trabalho, mas ao menos é mostrado de um modo que a gente sente que tá errado e se incomoda. Bom, cada um pode tirar sua própria interpretação disso.
A Yuri foi outra surpresa pra mim. Ela foi muito bem. É espontânea, engraçada e linda.
Enfim, uma pena ser tão curto, mas vai saber, né? Às vezes se alongar, estraga. Tá ótimo do jeitinho curto e delicado que é (mas eu amaria uma continuação, não nego kkkkkk). Adorei e recomendo, especialmente pra quem curte o gênero. E fica um ponto a mais de recomendação pra quem já passou por desilusões amorosas, este drama pode te ajudar.
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Novoland: Pearl Eclipse
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Preferi ler as resenhas sobre o final do que perder meu tempo
Spoiler bem leves.Eu fiquei muito, mas bem empolgada com esse drama por um bom tempo, e particularmente eu gosto muito das histórias ambientadas no universo Novoland, embora Castle In The Sky ainda seja minha preferida das lançadas até então.
Mas pra começo de conversa (e isso nem é um spoiler), este drama quase não tem nada que nos remeta a Novoland, no máximo a coisa da sereia e tal. Talvez eu não tenha me informado o suficiente sobre essas temáticas, mas isso não afeta muito minha posição aqui, é só um mero detalhe a ser observado durante a trama.
Eu pesquisei bastante sobre o novel original Mr. Pearl Bead, e até procurei pra ler, sem sucesso, não achei nem em inglês algo que fosse além de 3 capítulos curtos, no máximo há um livro na amazon, edição chinesa.
Pelo que vi a respeito da novel ao qual o drama se baseia, a premissa se refere a uma sinopse divergente do que ocorre no drama, e até outro dia (não chequei agora) a sinopse deste drama aqui e em outros locais seguiu a linha da novel, em vez de falar real do dorama. Ou seja, já começa plantando um equívoco que se alguém, como eu, achou interessante justo o detalhe final da sinopse original, vai acabar se decepcionando.
Não há um triângulo amoroso como sugere a sinopse da novel, aqui temos multiplos casais, e isto já é algo que eu não gosto muito. Pois bem, vamos as partes:
O que achei legal:
- A protagonista é com certeza a melhor coisa do drama, ela literalmente carrega a trama nas costas e é chato ver que, muitas vezes ela é subestimada, sendo que no fim ainda é ela quem resolve as coisas.
- A fotografia, trilha sonora, figurinos, tudo impecável.
- Cenas de ação são bem feitas e bem empolgantes também;
O que estragou pra mim:
- Ritmo lento por muitos capítulos até algo grande voltar a acontecer. Eu me vi pulando cenas ou assistindo mais rápido por muitas vezes a partir da metade do episódio 15 ou por volta. É bastante enrolação mesmo, cenas cotidianas com diálogos longos, etc.
- Dois casais secundários pra mim é sempre demais. Respeito quem gosta, mas eu não tenho muita paciência.
- A falta de cumplicidade entre o casal principal. O amor deles é com certeza lindo de se vê, a gente sente o quanto ele a ama e a protege sempre, mas me incomoda muito o fato de ele ter sempre deixado ela sem saber do que estava acontecendo, ele não a informava de seus planos com a desculpa de poupá-la e protegê-la de sofrimento, mas isso só gerava mais mal entendido e mais dor entre eles, sendo que se houvesse confiança e cumplicidade todo o drama desnecessário cairia por terra. Sem contar que a protagonista Haishi não é fraca, nem de longe, ela aguenta todos os trancos e ele sabe disso, e mesmo assim ele a subestima e a deixa no escuro na maioria das vezes. Isso pra mim foi o que mais me incomodou.
- FJM, o protagonista masculino, é muitas vezes pessimista, ele se dá por vencido em várias situações, é daqueles que acha que não merece isso e aquilo, que a protagonista merece algo melhor, etc. No fim são outras personagens que precisam ir atrás das soluções das desgraças que o cercam. Ele viveu mais de década com a Haishi, ele a viu crescer, no entanto precisou que outro personagem (um estranho para ela) que se encantou por Haishi precisasse dar um sacode em FJM sobre como a garota realmente se sentia e que ele (FJM) não deveria agir covardemente sem considerar os sentimentos dela. Bom, a vontade era a de dar uns tapas na cara né kkkkk.
- Ele muitas vezes toma atitudes que, por não informar Haishi sobre seus planos, a nossa mocinha acaba afogada em sofrimento quando não havia necessidade.
- Resumindo, ela é louca por ele desde sempre, ela entrega tudo nesse amor, mas ele pisa em ovos até quase o final do drama.
Outro adendo neutro:
- É interessante ver a lealdade (o bromance) de FJM com o imperador, acho que bromance segue no hype e muitos doramas o inserem nas tramas. Aqui a receita segue firme até o fim, e pra quem gosta é algo legal de acompanhar. Mas é engraçado como pra mim as percepções sobre os dois se inverteram, por um bom tempo tive muito ranço do imperador, e honestamente não defendo a relação dele com a princesa Tianli porque foi tóxica demais pra depois simplesmente abafar. No entanto, o imperador acabou tendo um desenvolvimento maior que FJM na minha opinião, ele tem uma complexidade a mais, e a gente acaba não conseguindo odiá-lo realmente. Enquanto isso, FJM, que começa o drama como um lorde badass e admirável, vai se perdendo conforme o drama avança do meio pro fim, e o contraste da personalidade desses dois (FJM e o imperador) fica mais evidente, dando ao imperador uma vitalidade a mais enquanto seu amigo parece sucumbir a cada capítulo. Claro que, no final, tudo pode dar certo como mágica e tal, mas passar tantos capítulos sem sentir aquele carisma baddas do FJM foi um pouco frustrante tb.
- No fim, eu teria achado a trama mais interessante se realmente seguisse a premissa original. E, embora o bromance seja bacana, eu gostaria de ver como os dois seguiriam unidos aos seus deveres enquanto se apaixonam e se preocupam com a mesma mulher. Creio que esta seria (finalmente) uma boa receita de triangulo amoroso, mas perderam a oportunidade de recriá-la. E bom, esse é só o meu ponto né. O drama talvez agrade muita gente, mas comigo não funcionou.
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Eu sou apaixonada por esse drama, assisti ele duas vezes já kkkkkkk. As atuações estão ótimas, você se encanta pelo casal e por como ambos vão se aproximando e descobrindo aos poucos a conexão de seus passados. O mocinho é um digno herói, todo badass, inteligente, mas longe de ser mimado e chato. É o nice protagonista que faz a gente cair de amores logo nas primeiras cenas. A mocinha também nos encanta bem rapidinho, com seu jeito brilhante, doce, aventureiro, apesar de seu passado traumático (tal como nosso mocinho também não teve uma vida fácil). Aí os dois se juntam e se tornam uma das nossas duplas preferidas de todos os tempos. A cumplicidade entre eles é tão linda, a gente se derrete com as cenas. Eu amo demais tramas de ação e mistério com muito romance, é tudo o que eu peço pra maratonar num final de semana.
É difícil dizer o que eu não gostei nesse drama, tipo um ponto a se criticar e tal. Talvez o fato de não ter uma segunda temporada kkkkkkkkk.
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Eu nem sei por onde começar. É sensacional. Eu poderia ter dado uma nota maior, mas me nego por alguns motivos. Por incrível que pareça, o que eu menos gostei nessa série foi a trama do casal central, o resto foi digno de um 9 ou 10. Há personagens muito cativantes e histórias bem construídas. Cenários lindos, trilha sonora, figurinos, tudo um primor, em minha opinião. A fantasia presente nessa trama te leva a ter outras noções, por vezes até nos faz mergulhar ao ponto de nos sentirmos muito pequenos perto de tanta coisa grandiosa que deve existir. A natureza, os deuses, o tempo. E como nossa vida é curta né? kkkkkkkkkk.Tudo isso me deixou fascinada nessa trama linda, mágica, que você assiste até o fim mesmo sendo longa, e mesmo que o mocinho não te conquiste (como foi meu caso, mas essa é uma opinião minha, muita gente gostou bastante do casal). Eu preferia a Bai Qian sozinha, honestamente, uma espécie de Dong Hua na versão feminina. Até o Mo Yuan me agradou mais como herói do que o Ye Hua, mas infelizmente ele apareceu pouco, só no começo e no fim da trama.
Ao meu ver crítico, o romance central é um tanto massivo, e até um tanto obsessivo, não me passa uma impressão boa com algum sentido evolutivo ou algo assim, a impressão é para algo carmático, sofrível. Tudo bem que tem seu fundo belo e romântico, a ideia de persistir, perdoar... Mas eu me senti incomodada muitas vezes. Não me agradou o fato de Ye Hua insistir em tê-la, mesmo sabendo que ela desejou por conta própria esquecê-lo, faltou algo como a ideia de respeitar a decisão dela, e quem sabe algo fluiria naturalmente, sem o Ye Hua forçando toda hora, isso me incomodou muito. Sem contar que ele foi o tempo todo uma personagem altiva, mas sem fibra, sem aquele furor, ele era muitas vezes robótico e sem carisma (ao meu ver), não sei, faltou algo nele. Maaas, tem muita gente que ama um mocinho assim, né? O Ye Hua segue sendo um sucesso entre as fãs deste c-drama.
Bai Qian me agradou mais como mocinha, apesar de atitudes imaturas dela no final, mas isso pareceu mais uma forçada de roteiro (pra gerar um conflito) do que uma brecha da personagem em si. Não gostei muito do final, e algumas coisas pareceram forçadas mesmo. Não gostei de ele ter impedido a Bai Qian de lutar, da mesma forma que ele tava basicamente sem cultivo (forças), e mesmo assim derrotou o vilão mor que aterrorizou todos o drama inteiro. Tipo, pra quê? Que fizessem então a Bai Qian lutar, e que ele só fizesse o sacrifício no final. Há umas generosas salpicadas machistas nessa trama, como na maioria dos dramas, mas, com personagens femininas tão magníficas, é decepcionante elas serem apagadas nessas horas.
MAS, como eu já havia dito, a trama central foi a única que me desagradou. Felizmente, temos outras tramas que te encantam e te prendem, te fazem ver o drama até o fim. Inclusive o casal secundário é considerado protagonista tb, pois eles roubam a cena muitas vezes. Esse mérito é da Fengjiu e do Dong Hua. Os dois são a cereja do bolo nessa trama. Personagens opostas e muito cativantes mesmo. É fácil dizer que Fengjiu é minha personagem feminina favorita, e o Dong Hua meu deus preferido, porque né, você vai cair de amores por ele, mesmo com todos os poréns. Ele é uma personagem misteriosa, bem construída, bem interpretada (não consigo imaginar outro ator fazendo ele), possui um carisma excêntrico, muita altivez, e nem preciso falar da beleza kkkkkk. Você torce muito por esse casal, e ao mesmo tempo compreende seus conflitos. É o amor que mais nos convence na trama, apesar do final aberto e dos dois cada um no seu canto, cada um no seu empoderamento kkkkk, cumprindo seus deveres enquanto mantém sentimentos vivos, uma lealdade silenciosa. Achei lindo, a trama mais cativante (pra mim). Pra falar a verdade, foi meu principal motivo pra ver tudo até o fim, porque descobri que em breve teremos um novo drama, e este sim será focado justamente no Dong Hua e na Fengjiu. Como não surtar e morrer de ansiedade, né?
Bom, fora tudo isso, alguns desfechos ficaram "no ar", e algumas personagens mal tiveram desfechos, infelizmente. Mesmo assim, é um drama fantástico e super recomendável. Assistam. Até mesmo porque vale a pena assistir a esse drama antes de assistir a próxima produção, "The Pillow Book", focada no Dong Hua e na Fengjiu, que eu digo com tranquilidade que são um dos casais mais cativantes dos dramas épicos chineses (inclusive os fãs ficam shippando os atores kkkkkkk). Fica a dica, então.
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Eu bem que tentei, mas o Uehara é bem o tipo insensível, frio, que vive tratando mal, que não se expressa direito. Daí a Nao é a típica que corre atrás, que tenta, que se ilude, que passa vergonha, que sofre sozinha até o cara se tocar só bem mais tarde e resolver tudo com duas palavras, e já basta pra ficar tudo bem entre o casalzinho. Isso é um tipo bem camuflado de relação abusiva, onde a mina é sobrecarregada com preocupações para agradar e estar a altura do cara, parece que a responsabilidade de manter a relação estável é apenas dela, saca? Enquanto isso o chatão só se faz de indiferente, vive diminuindo a mina, fazendo ela se sentir uma coisinha, é mal agradecido, só reclama/exige, e por aí vai. Ela nunca se impondo e dando a dura que ele merece. O único que falou umas verdades pra ele foi o Daichi, e olha, vacilo ela não preferir ele (que é o Sakurada Dori ainda por cima kkkkkk) ao sonso do Uehara. No fim eu shipparia a Nao com qualquer outro personagem masculino q teve interesse nela, menos com o robô estúpido do Uehara. Tô nem aí se tudo isso é "comum em dramas", a ideia continua erradíssima e vou criticar sempre que me deparar com dramas desse tipo (exemplo: playfull kiss né, nem falo nada).
Enfim, tem que ser masoquista pra assistir essa série, e fui checar o manga e é a mesma coisa (até pior, gordofobia, etc). Um otário e uma menina sem amor próprio ou imatura demais pra entender que o cara certo não deve agir assim com ela. Uma tristeza imaginar que tem muitas meninas que se submetem a relações tóxicas assim, e essa romantização em séries/filmes/dramas só faz afundar esse buraco.
Portanto, não recomendo que assistam. /pois é "meti o pau", é isso kkkkkkk.
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The Flame's Daughter
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Enfim, eu fiquei maravilhada porque são 52 capítulos e não fiquei entediada em momento algum. Até nas ausências do Yin Xue o drama consegue te manter presa e interessada no que se passa. Não perde o ritmo, é dinâmico, tem vilões conspirando, traidores, vilões sendo eventualmente "bons", tudo o que um bom drama pede e tem direito. As lutas são bem empolgantes, e a trilha sonora é linda.
A gente se derrete por alguns casais secundários, e pelo principal torcemos e sofremos com ele do começo ao fim. A história do romance principal é daquelas fortes que transcendem o tempo, com mistérios e devoção.
Yin Xue é o badass pi** das galáxias do jeito que a gente gosta, mas passa por uns maus bocados tb. O mais legal é que ele é bem excêntrico, não perde a pose e a zoeira, mas também é sério quando precisa, e claro, super sagaz e inteligente, o típico ser que já tá digerindo a polenta enquanto geral tá colhendo o milho. E bom, é o Vic Zhou né, nem preciso dizer mais nada. Por sinal, eu amo mocinhos mais excêntricos e "não-perfeitos", que não sejam os típicos príncipes cheios de integridade e pouco expressivos, que vemos em muitos c-dramas. Foi ótimo ver que o Yin Xue se encaixa num tipo de mocinho que me agrada, badass, excêntrico e não-perfeitinho.
A mocinha é demais, eu realmente adorei ela. É forte, dura na queda, bonita e desejada por muitos né, rainha. As lutas dela são as que mais empolgam, ela realmente deveria ter lutado mais vezes, especialmente usando o chicote. Você se apaixona por ela quando ela chega toda maravilhosa pra resolver a porr* toda.
As demais personagens, como disse, todas possuem sua importância. O príncipe Zi Han se destaca com uma inteligência e estratégias que mano, acho que nem o Yin Xue consegue superar muitas das vezes. Ele foi muito crucial, embora também foi o pivô de um problemão aí pro Yin Xue né kkkkkk.
E outro que gostei muito e me surpreendi com a repercussão dele foi o Lei Jing Hong. Acho que ele foi mais perseguido e devastado que a própria mocinha na trama kkkkkkk. Sério, você não dá muito pra ele no começo, acha que será um secundário maneiro e só, mas olha, fiquei besta de ver o quanto ele esteve envolvido em quase todas as tretas, sendo que muitas delas ele era o alvo mesmo. Personagem bem cativante, por sinal (mas shippei ele com a mina errada, uma pena isso, mas ok né).
Até o boss vilão é do tipo bem capaz de ganhar nossa simpatia. Sério, não consegui odiá-lo, ele era estiloso, excêntrico e poderoso demais, digno de ser admirado por isso. A única coisa é que ele era um obsessivo que não batia muito bem né, maaas, não odiei nem um décimo do tanto que odiei aquele ridículo mestre da casa, Yi, cobra demais minha gente, pensa numa vontadede entrar na tela pra socar um personagem. Pois é. Tem desses.
Não vou falar do Bin Bin friendzone aqui porque, apesar de lindo como sempre, ele foi uma personagem que não me marcou muito. Mas teve gente shippando errado né, eu que não fui, não sou besta.
Enfim, a resenha ficou longa e acho que já disse tudo o que eu podia e queria expressar. O drama me prendeu do começo ao fim e me deixou admirada, encantada até com mínimos detalhes. O final não é tão fechado assim para algumas das tantas personagens, mas foi satisfatório em se tratando da trama central, do que realmente importava ali.
Em vários momentos deste drama eu fiquei aflita, angustiada, torci por isso e aquilo, depois vi que não era bem assim, etc. Tem plots twists saca? Adorei kkkkkk. O final não foi corrido, focou nos protagonistas e aqueceu meu coração. Outros núcleos ficaram com finais nem tão fechados, mas deu pra subentender basicamente tudo, é o que importa.
Pra mim, uma obra de arte (e de mestres kkkkk). Super recomendo, especialmente pra quem curte o gênero.
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Sorte que nem todas mangakas criam personagens femininas assim, tal como é bem interessante que os mocinhos também não sejam a perfeição em pessoa. Isso tá defasado, é irreal, chato e tóxico.
Mulheres também podem ser fortes e espetaculares nas tramas. Não só podem como devem. E mostrar que elas possuem amor próprio é essencial. Já se foi o tempo em que tramas que menosprezam a personagem feminina eram tidas como ok, hoje estamos mais espertas e sensatas, e tramas assim nos dão agonia, é desagradável de ver. A única coisa que "compensa" nesse drama é contemplar a beleza do Sakurada Dori, porque fora isso fica intragável. Não há boy lindo que nos faça aguentar. Recado tá dado.
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Put Your Head on My Shoulder
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O casal passa bastante tempo junto, há muita interação entre eles, cenas engraçadas, meigas, alguns desentendimentos as vezes né kkkkk enfim, um prato cheio pra deixar nosso coração quentinho. Recomendo.
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O drama não é sobre amor
Spoilers bem sutis.Antes de começar a assistir este drama é importante saber disso. Eu também assisti a versão sem cortes. O drama passa uma prévia impressão, que se mantém no primeiro arco, de que a história é sobre o romance dos protagonistas. E tudo bem se você suspeitar que a trama será intensa e trágica, isso não seria um problema. A questão é que esse romance fica em segundo plano pela maior parte do drama.
O drama se utiliza do recurso de perda de memória para validar alguns conflitos e atitudes. Sinceramente não gosto muito deste recurso, mas ele poderia ter sido interessante se bem aproveitado e utilizado por um tempo viável, mas parece que só existe para respaldar a fragilidade dos conflitos.
A trama acaba focando numa vingança do principe herdeiro. Apesar desse enredo político não ser tão desinteressante, o tempo que ele consome do drama acaba se tornando massante. Outra coisa é que as motivações para essa vingança existem, são válidas, porém não são convincentes o suficiente para nós, que assistimos. É uma trama de vingança na qual o protagonista se envolve repentinamente, com conexões emocionais fracas. Por exemplo, se vingar por sua mãe com a qual sequer conviveu por um único ano. Ele cria o desejo de se vingar apenas depois de saber a verdade, após estar crescido e ter uma conversa com a tia. Se ele tivesse crescido sabendo que sua mãe foi injustiçada eu entenderia mais.
E não pára por ai. Mesmo quando ele é capaz de atingir seus objetivos, ele o faz deixando a pessoa que ele realmente ama no escuro. É aquela premissa que vemos em muitos dramas, do mocinho querendo poupar a mocinha de se envolver nos perigos do palácio, mas ele faz isso a maltratando, a fazendo acreditar seriamente que ele não a ama.
O arco inicial em si é um tanto absurdo, mas muito bom. A gente consegue empatizar com a princesa e compreender a dor dela, ao ponto de torcer exclusivamente por ela. Esse sentimento se mantém a trama toda. No entanto, o arco que separa o começo do fim do drama é muito longo e repleto de mal entendidos que se estendem por muito tempo com desculpas e embasamentos pouco sólidos.
Volto a dizer que não é sobre amor. Só se for sobre o amor entre irmãs, entre mulheres que se ajudaram no decorrer da trama. Essa parte eu achei muito comovente e digna de me tirar lágrimas. A dama de companhia da princesa é quem foi leal e preocupada com ela, até o fim. A outra dama de companhia dela também a compreendia e cuidava dela com sinceridade. A relação entre as mulheres é bem desenvolvida e digna de uma boa nota.
O drama retrata mulheres fortes e homens egoístas.
Nenhuma novidade né.
Posso até concluir que o drama é realista. Mas não é essa sua premissa quando ele se promove falando sobre o casal principal. Seria mais fiel se disesse que é sobre guerra, traições, políticas, disputas pelo trono. No meio de tudo isso, um romance trágico que de amor de verdade não tem nada. O príncipe não deixar a princesa ir embora não é bonito, não é porque ele a ama demais. É porque ele ama a si mesmo e quer prendê-la. Por esse amor que ele alega sentir, ele se sente no direito de afastá-la das pessoas que ela ama, mesmo que ele tenha que matar essas pessoas. Isso é surreal.
O tanto que essa princesa sofre por conta desse "amor" é bem surreal. De um modo que, mesmo que num momento, ela tente transmitir que não consegue odiar sinceramente o protagonista (ou que ainda o ama) isso acaba não fazendo muito sentido pra quem assiste. O romance de verdade, esse amor dela, só existe no primeiro arco. Depois de tudo o que acontece, quando tá perto do fim da trama, um simples argumento de "eu me odeio por não conseguir odiá-lo" não é o suficiente pra nos comover e sentir que sim, é verdade, exite amor entre eles.
Um detalhe curioso é que eu também não senti aquele click que a faz a gente perceber que o protagonista se apaixonou. No primeiro arco eu senti isso numa cena, mas no segundo, com ambos perdendo a memória, eu não senti esse click emocional em nenhuma das partes.
A trama teve seu foco num homem egoísta que fez tudo pelo poder que ele almejava, pelo trono e pela vingança. Fez de tudo, inclusive usar quem ele dizia amar, deixá-la no escuro (com a desculpa vazia de poupá-la) e pisar nela por mais de uma ou duas vezes. Pra só depois que ele conquistar tudo o que queria, surgir todo alegre achando que seria possível juntar os cacos que sobrou dessa princesa. Mas não dá pra juntar esses cacos.
E bom, parece que a trama se apropria da desculpa da perda de memória (de ambos) pra poder passar um pano. Mas não dá.
Isso não é amor. É manipulação, egoísmo, tortura psicológica, tudo menos amor de verdade. O príncipe insiste em perseguí-la porque tá pensando só em si mesmo, na própria felicidade e desejos, ele tá pouco se importando com o que ela quer, e isso é bem nítido na trama.
A gente acaba torcendo pra princesa ser feliz. A gente chega até a não se importar com o fato do romance não ser genuíno, e nos apegamos a ela, a uma princesa adorável pra quem a gente torce. Queremos ver ela superar seus obstáculos e ser feliz, com ou sem um amor. Esse é um bom ponto do drama.
No mais, o drama tem uma produção linda, personagens secundários cativantes, trilha sonora marcante, boas interpretações. Vale a pena assistir já preparado. Não espere um romance bonito, um amor verdadeiro. A trama romântica fica na maior parte do tempo em segundo plano, e o drama retrata um amor egoísta, idealizado e cruel. Mas para quem gosta de tramas políticas intensas é uma boa sugestão.
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Golden Spirit: Joseon Marriage Prohibition
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Nada como o amor.
Um pecado esse dorama só ter doze episódios. Mesmo assim, seu encerramento não foi as pressas e aconteceu de modo fechado. Vou citar os pontos que achei mais altos sobre esse drama:O protagonista masculino:
Eu adoro ver dramas históricos onde o protagonista é o rei. Porém nem sempre essa experiência é agradável, e o drama fica muito politizado e etc. Felizmente não é o caso deste drama, e nós temos um rei cheio de camadas. A personagem dele na minha opinião é a mais interessante, e eu não passei nem perto de ter uma queda pelo segundo mocinho friendzone (eu ouvi um amém?). Amo ver um rei se disfarçando para acessar outros lugares, como o povoado. Ou um rei que sai por conta própria num cavalo e aparece salvando a pele de outras personagens. Lee Heon não é um rei chato, que tá sempre frio e distante, mas também não é um rei sempre animado. A gente vê ele depressivo, lunático, intenso, apaixonado, companheiro. Sua personagem é bem cosntruída e evolui. Essa é a segunda coisa mais satisfatória de se ver, pois a primeira é a beleza dele. Não tem um enquadramento que você não se pegue pensando no quanto ele é bonito ou tem uma voz que meu deus, o horário não me permite falar a respeito. Méritos do Kim Young Dae, guardem esse nome.
Protagonista feminina:
Não acho justo falar só do mocinho, e não quero que pensem que ela também não tem seu destaque. A mocinha é desinibida, direta e uma mentirosa né kkkk. Mas suas atuações como "xamã" são um alívio cômico maravilhoso. Eu me peguei rindo muito algumas vezes, e noutras eu também ficava com dó de quem acreditava na atuação de milhões dela kkkkk. A So Rang não é uma mocinha perfeitinha, nem tímida ou imatura, ela é natural e honesta. Gostei muito de ver o desenvolvimento dela também, e como ela foi se apaixonando pelo rei e demonstrando isso, chegando até mesmo a instigá-lo, coisa que não vemos com frequência né. Eles são um casal lindo juntos, cheios de química, e suas ações são recíprocas. A mocinha é brilhantemente intepretada pela Park Ju Hyun, deem uma olhada no histórico de dramas que essa bonita já protagonizou. Não é uma lista enorme, mas até o momento são todos com notas acima de 8, e títulos bem conhecidos por serem grandes produções. Não é por acaso, ela é realmente ótima atuando.
O golpe do dorama que parece ser comédia, mas na verdade é sombrio e cheio de drama:
Tá aí um golpe que eu adoro cair. Isso costuma acontecer em dramas históricos, e por mim pode continuar acontecendo. Eu sou do time que não curte muito comédia romântica. Minha alma de drama queen se enche de alegria quando me deparo com tramas que trabalham a carga dramática, os dilemas, os conflitos internos, os traumas, algumas cenas trágicas que te surpreendem (pois vc raramente tá esperando por elas). Enfim, eu amo essa montanha russa de emoções. Mas o drama não é nada pesado, tem alívio cômico e bastante romance, tudo na medida certa para nossos míseros 12 episódios (mas pelo menos cada um tem mais de 1 hora de duração kkkkk).
Abordagem natural de temas mais adultos:
Estou ouvindo um segundo amém? Pois é, graças a algum bom deus a gente não vê neste drama todo aquele tabu e frescuragem pra falar sobre intimidades entre um casal. Não tem aquele casal imaturo, cheio de timidez, que não pode nem falar sobre o assunto. A trama de romance e casamento é um ponto forte, então os temas que permeiam isso aparecem de um modo bastante natural, mas sem parecer excessivo. Tudo que remete a romance e intimidade é apenas suave e comum, além de bonito. Não espere ver cenas picantes (infelizmente), mas não pense que ficará sem dar alguns suspiros com nosso casal principal.
Finalizando:
Minha nota só não é maior porque senti que o drama podia ser mais longo, com mais cenas do relacionamento do casal, até mais conflito se fosse o caso. O número reduzido de episódios faz o romance ser um pouco apressado. Eu não senti isso muito fortemente, a coisa flui bem, mas é inevitável eu pensar que desde o momento que os protagonistas se conhecem até o final da trama, não se passa muito tempo. É mesmo aquele amor arrebatador? Ok, não vou reclamar, mas podia ter acontecido mais coisas entre eles. Fiquei esperando que algo em especial acontecesse no final da trama (e que ajudaria a preencher a lacuna que citei acima), mas também não aconteceu, tendo apenas certa sugestão numa cena extra. Tá aceitável, mas podia ser uma trama mostrada na reta final também, seria fofo acompanhar o desenvolvimento disso.
Eu não gostei muito do segundo mocinho. E eu sempre costumo gostar, mas desse vez eu o achei um tanto apático e com um amor pouco convincente. Isso não causou aquela ansiedade gostosinha em triangulos amoros. Eu sou do tipo que gosto de imaginar um segundo cenário onde a mocinha daria uma chance pro friendzone, mas nessa trama não consegui fazer isso. O que pode ser bom também, né. Não vou reclamar. O fato é que nem consegui sentir muita pena dele kkkkk.
É isso gente, apenas assistam. É rápido e fácil de maratonar, sendo um drama do tipo imersivo, com ótimos ganchos que vão te deixar com raiva se for de madrugada e você se pegar pensando "só vou assistir mais esse e dormir". Uma cilada, assista ele de dia e seja feliz.
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Cette critique peut contenir des spoilers
Uma perda de tempo
Olha, minha headline é um meme numa frase, mas por mim eu colocaria alguns palavrões.O filme até que é bonito sim, o problema é o final.
Uma falta de criatividade sem tamanho. Não dá pra aceitar, independente da mensagem por trás, da moral, da intenção de fazer o público chorar e tal. Não dá. Tudo podia ter sido diferente e uma mensagem linda poderia ser passada com a questão do transplante de medula e tal, uma cirurgia dando certo e um casal ficando feliz juntos. Ponto para a ciência, ponto pra caridade, pra doação, pra conscientização. Mas não foi assim que aconteceu. Quando ela recebe um transplante bem sucedido, ele, que fez de tudo por ela, fica tão feliz que vai buscar um presente, só que no caminho de volta sofre um acidente de carro e morre. Isso mesmo. E ela, que já tinha perdido o pai, o amigo, a mãe, perde também o amor. Sério, não tinha necessidade, achei forçado.
Enfim, o spoiler tá aí, agora assiste quem quer. Eu perdi meu tempo, fiquei num ódio só kkkkk.
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