Make It Live: On The Beach
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Um arremate perfeito
Nossa, como foi nostálgico ver esse casal de novo. Muito bom, e ao mesmo tempo tenso...Em relação ao plot, amei que tenha mudado a dinâmica do casal, pois durante duas temporadas vimos Tee sofrendo e correndo atrás de Fuse, mas parece que o jogo virou, e agora Fuse é loucamente apaixonado, ele é quem está com medo de perder Tee, amei essa reviravolta. O casal está maduro, a atuação melhorou consideravelmente, e a presença dos amigos deu um alívio cômico no drama que estava acontecendo. Mesmo a parte dramática, foi super leve, amei muito!
A parte triste pra mim foi ver que o casal secundário (Ohm e Toei) nunca conseguiu fazer as pazes, e isso ficou bem claro, pois nem na mensagem dos amigos eles apareceram como casal, e Toei apareceu como parte da produção.
Apesar de poucos atores, um cenário único e um plot simples, foi super gostosa de assistir, e que delícia saber que 3 anos depois o casal Fuse&Tee permanecia se amando.
Pra quem viu as duas temporadas, com certeza esse especial de 6 eps é um afago na alma, lindo, leve e fofo de assistir.
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Filipinas, se te critiquei me perdoe
Aqui eu paguei pau real para a Filipinas. Esqueçam o BL, é uma série LGBT+ que todos os dias se reproduz com milhões de pessoas pelo mundo! A história é linda, sem os excessos comuns nas obras de lá, um elenco coeso e um roteiro muito, muito bom. Assistir essa série é uma experiência única, especialmente para as pessoas da comunidade LGBT+, que conhecem o processo que Karl estava vivendo, e o porquê Vlad não pensava como ele. A princípio existe uma diferença gigante de personalidade. Vlad é o filho desgarrado, aquele que a família precisa monitorar, tem alma livre e não sente necessidade de esconder seus desejos de ninguém. Karl é alguém totalmente diferente, inicialmente, muito submisso aos pais, a ponto de esconder até mesmo o curso que quer fazer para satisfazer a vontade da família e suas necessidades financeiras, até pq, pelo que percebi, ele temia ser estigmatizado como o único que quebrou a tradição de se virar sozinho a partir da maioridade. O surgimento inesperado de Vlad, tão diferente e talvez por isso tão encantador, trouxe à tona a sexualidade de Karl, que eu acredito que ele já sabia qual era, mas escondia até de si próprio. Essas duas personalidades são encarnadas todos os dias por milhares de LGBT+ em todo o mundo, uns se conhecem, se assumem e vão à luta. Outros acreditam que não precisam se assumir para ninguém, pois não precisam de validação (afinal ninguém se revela hétero), e um grande grupo, creio que os que mais sofrem, antes de lutarem contra o mundo, lutam primeiro contra si mesmos e sua própria natureza, e pra esses, talvez a aceitação nunca chegue, tão profundo é o preconceito estrutural que o mundo vivencia.É um BL que traz muitas emoções, alegrias, dramas, lagrimas e por fim um final feliz. Fiquei meio que sem entender o título, mas compreendi que foram os filmes que os aproximaram. A irmã de Vlad, com toda aquela casca grossa, afinal era um amor, e a vizinha então... gostaria de ter sido melhor detalhada sua história como mãe solo. Não precisou de cenas quentes pra fazer nosso coração transbordar de emoção, bastou a química do casal, e os momentos lindos embalados por uma das melhores osts que já ouvi. Não sei se existia um bom investimento nessa série, pois os cenários e o cast é limitado (não que isso atrapalhe em nada). A cena em que Karl dança é perfeita! Me senti muito representada enquanto membro da comunidade, de uma forma muito respeitosa e saudável a série chega a ser didática. As frases finais eram sempre a cereja do bolo... mas a última de fato me fez chorar, trouxe à tona a menina assustada que um dia eu fui, que por fora era uma guerreira, mas por dentro não conseguia entender o que estava acontecendo comigo: "Um amor libertador e direitos iguais para cada um de nós. A verdadeira luta está do lado de fora. Iremos te receber quando estiver pronto. Até o reencontro." É sobre isso, sobre sermos comunidade e entendermos que cada um tem seu tempo, sua história e suas limitações, mas que independente disso, quando chegar agora deve ser acolhido e respeitado, pois talvez já venha cheio de cicatrizes causadas pelas pedradas que levou da sociedade, família, amigos...
Uma das séries que mais indico, e que amo rever. Traz sempre uma sensação de volta para casa.
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Uma relação de amor e ranço com essa série
Mais uma série que eu amo odiar. Revi ela por esses dias, e minha opinião mudou (um pouquinho só) para melhor.Graças a Deus que o casal principal tinha química, pois sinceramente, foi o que salvou a série... apesar de muito fofos, serviram uma pegação deliciosa, além de abordarem a questão do consentimento, fiquei fã do Dr. quando na primeira vez que o clima esquentou e ele mesmo se conteve, pois queria que seu amado tivesse uma primeira vez especial, com plena certeza do que estava fazendo.
Sinceramente, o plot de almas gêmeas me assustou (depois de Gen Y eu fiquei com trauma), mas eu até que gostei, até que o roteirista ficou louco e começou a incluir muita alma pra pouco corpo. Não foi necessariamente o fato de Saengtai ter duas supostas almas gêmeas que me incomodou, e sim a falta de uma explicação para isso. E ainda fica pior com aquele final péssimo em que Saengtian descobre que também tem alma gêmea (????). A tal coisa raríssima nem era tão rara assim.
Fiquei confusa sobre o salto temporal da história. Pq diabos se separaram por tanto tempo? E se o Dr. já sabia que Tien ia atrás dele, pq não facilitou?
Tem pontos muito positivos: não fizeram da ex do Phat uma vilã apesar do que aconteceu, a relação dos pais de Phat que só foi de fato explicada no final, a aceitação de todos, enfim, minha pergunta mais recorrente é o pq dos trios de almas gêmeas e pq alguns só desenvolveram na vida adulta. Obs: também poderiam ter desenvolvido o GL das meninas né?
A atuação foi boa, a ost é linda, a produção é boa em todos os sentidos. O que realmente faltou foi um roteiro melhorzinho.
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Eduard Cullen e Bella da Coréia
Olha, se essa história não se inspirou em Crepúsculo eu mudo meu nome, pq a situação dos protagonistas muitas vezes remete à Bella e Edward Cullen. Brincadeiras à parte, é uma das séries que eu mais amo, apesar dela ter muitos furos, que são até justificáveis, uma vez que a série só tem 8 eps minúsculos pra desenvolver uma história fantástica com um certo grau de complexidade. Fiquei em dúvida se a série tinha pouco orçamento, já que o núcleo de atores era bem pequeno, ou se o problema era o pouco tempo, que não era suficiente nem pra história principal, quanto mais outras paralelas. Isso acabou sendo um problema, já que muitas coisas não tiveram explicação ou foram mal explicadas.Uma das coisas que me encanta nessa série, é que apesar da presença constante da morte (o vampiro matou o ex, o vampiro vai morrer, o vampiro matou o enxerido), ela consegue transmitir um sentimento de paz e leveza. Você não se sente tenso em nenhum momento, não importa em qual situação se encontrem, os personagens transmitem serenidade.
Os aspectos técnicos são todos impecáveis: atuação de milhões, os atores conseguem apenas com o olhar transmitir todos os sentimentos que desejam apenas com o olhar, uma das, melhores osts que já vi, filmografia, cenografia, locações, fotografia, iluminação, continuidade, tudo está perfeito, apesar dos furos.
Já que citei os furos, vamos falar deles: na narração inicial, o vampirão explica um pouco como se dá a alimentação dos vampiros, e que eles não podem matar humanos ou também morrerão, esses fatos me suscitaram muitas dúvidas. Primeiro, ele só se descontrolou uma vez na vida, quando acabou matando o ex, aí simplesmente o organismo dele entende que ele deve morrer daqui a 10 anos por isso? realmente isso ficou confuso. O outro furo, é ele falar que apenas uma quantidade de sangue é suficiente, inclusive ele aparece mordendo um querido e deixando ele no banheiro muito vivo, pq não pode fazer o mesmo com o namorado? Se a resposta for pq ele não iria se controlar por causa da treta do sangue puro, existem várias formas facílimas de resolver, como o querido tirar uma bolsa de sangue e doar pra ele, ali ele virava humano e tutupueno, pq diabos ele escolheu morrer? E por último, o irmão percebeu que ele era vampiro e tal, aí vem a coisa do sequestro e tudo mais, mas como foi que o irmão adquiriu tanta informação? google? e como ele conseguiu se salvar e salvar o irmão sendo um mero mortal? como ele sabia o b.o do sangue do irmão, que era puro? Sinceramente , também não entendi qual a relação entre o vampiro gostoso e o vampiro desquerido também.
Enfim, apesar de tudo eu sempre indico essa série, e espero muito ver os dois juntos em mais trabalhos, sempre tenho um tempo vejo de novo esse drama, e ele sempre aquece meu coração.
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Tinha potencial, mas...
Sendo bem sincera, essa série não faz sentido. O plot foge à lógica, não faz sentido O Jun chefe simplesmente amar e esperar o outro desde que eram literalmente crianças. Pra fazer algum sentido, seria mais promissor que eles se separassem geograficamente pelo menos na adolescência, ficaria mais coerente Ou se eles se reencontrassem e se apaixonassem gradualmente na atualidade. sei lá...Muitas histórias paralelas sem nexo e sem explicação, como a noiva, um enfoque desnecessário e chato nos estagiários, que não acrescentavam em nada, pareciam encher linguiça. Fora alguns erros técnicos bem evidentes, principalmente de continuidade, incluindo umas passagens de tempo que surgiam do nada e sem explicação aparente. Poderiam ter investido no triângulo amoroso, já que o Jun estagiário tinha química com os dois pretendentes, dar um pouco mais de importância a alguns personagens que davam certo sentido ao enredo, mas isso não foi feito e as personagens eram apenas jogadas lá, pra que nós adivinhássemos sua utilidade.Apesar das falhas técnicas e do roteiro fraco, tinha uma boa ost, boa fotografia e potencial para ser bem melhor do que foi.
No mais, não tiveram grandes dramas, vilões maquiavélicos e etc, mas não me pegou.
Sinceramente, eu não veria de novo, mas não deixo de indicar, quem sabe os outros tem outra opinião...
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Gelado, porém bem quente
A série é fofa, apesar do acidente que culminou na amnésia de Ritsu e dos eventos anteriores (ninguém merece um rompimento no dia do aniversário), a série nos passa uma sensação constante de calma em meio ao caos. A atuação e a história são tão leves, que até o que normalmente seria pesado não é.Em relação ao enredo, a série é curta e tem eps pequenos, de modo que a história gira basicamente entre os protagonistas, sem espaço para histórias secundárias. Me incomodou o fato de que muitos flash backs são inseridos do nada, até meio que sem contexto, deixando alguns episódios confusos. O fato de Ritsu ter sofrido um acidente que causou amnésia nele e simplesmente ir para casa sem nem ao menos repouso hospitalar foi estranho, e a mentira de Fumyia também me intrigou pq não vi motivo para tal. Também é controverso o fato de que Fumyia havia terminado o romance por não suportar mais Ritsu, e após o acidente, ele simplesmente está caído de amores (???). Entendi que a ideia era de que eles pudessem reconstruir o amor do zero, mas isso não seria possível a partir do momento que a memória voltasse, ou pelo menos na lógica não poderia.
A estética da série é bem bonita, como se passa no inverno, há uma predominância de cores frias e neutras, a fotografia da série foi muito bem feita, bem como os demais aspectos técnicos, como a atuação impecável e a ost, que foi a cereja do bolo de química do casal. Também é interessante a inserção do personagem Jack O'frost (justificando o nome da série) e coerente com o ambiente invernal apresentado na trama.
Com certeza irei rever, e com certeza recomendo.
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I'm a Fool for You 2
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Melhorou um pouco, mas ainda é confusa
Nessa temporada posso dizer que fiquei menos confusa, alguns buracos da primeira temporada foram meio que preenchidos..A questão da qualidade é exatamente igual, em todos os aspectos, até a ost é a mesma. E o roteiro segue a mesma linha, apenas detalhando algumas situações que ficaram sem explicação, porém ainda termina em aberto.
A questão do pouco tempo de tela continua sendo um problema, já que saltos temporais acontecem sem nenhuma explicação, misturando realidade com flash backs, ou do nada a cena já se passa no futuro, bem confuso mesmo.
Consegui entender mais ou menos a história entre os 3 garotos: Hugo, Yin e Hin. Hin namorava com Yin e era o melhor amigo de Hugo. Quando eles terminaram esse namoro, Hugo tomou coragem e se declarou para Hin, já que gostava dele mais do que como amigo, porém foi rejeitado e a amizade foi abalada.
Essa segunda temporada teve dois focos principais: o fato de Hin decidir ir para Taiwan buscar seu sonho de ser músico, sendo apoiado por seu ex-namorado e agora amigo Yin, e a história da vida de Hugo, que me deixou bem surpresa, pois envolve a auto descoberta de sua sexualidade, a não aceitação da família, a tristeza e amargura por amar sem ser correspondido, e por fim a depressão que o levou a uma tentativa de suicídio depois que Hin viajou.
Sobre Hin, percebemos que ele agora gosta de Hugo, talvez sempre tenha gostado e não admitia, isso não ficou claro. Mas é perceptível que ele não quer se envolver com outra pessoa. Enfim, vem aí uma terceira temporada, vou assistir e resenhá-la depois.
O conselho segue sendo o mesmo que dei para a temporada 1: só assista se pretende maratonar todas as temporadas, senão você não vai entender nada.
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Projeto amador
Trata-se de uma produção de Hong Kong, feita aparentemente amadora com baixa produção, me passa a impressão de um projeto universitário. A série só tem 4 eps nessa temporada (existem mais 2), todos com menos de 10 minutos, o que talvez explique o porquê da série ser tão cheia de buracos. A ost é bonita, consegui baixar a música pra mim, a imagem é gravada em película, a atuação não é ruim e a ambientação é boa, porém mal aproveitada devido ao mau uso da fotografia, que é péssima.O plot é confuso, você assiste os 4 eps e apenas faz suposições sobre o que está acontecendo, pq a série não explica nada. Os 3 personagens que se destacam são Hugo, Yiu e Hin, e as cenas basicamente não se conectam entre si, parece que pegaram 4 cenas soltas e juntaram, a continuidade foi com Deus
Sabemos no início que Hugo trabalha em um bar, e faz faculdade. Na cena seguinte, Hugo encontra Hin, que estuda no mesmo lugar, e fica claro que ambos se conhecem, porém não fica claro o tipo de relacionamento que tiveram. Em seguida descobrimos que Hin é músico e levou um "não" de uma gravadora e está triste. Yin por sua vez, trabalha em um lugar que não identifiquei, mas fica trancado no banheiro procurando macho nos apps. Him se encontra com Yin e descobrimos que eles são ex-namorados, inclusive rola um flash back na areia da praia, e por último, todos vão beber na casa de Hin, e do nada Yin e Hugo saem no tapa. Ou seja, coerência que é bom, nunca aparecei por aqui.
Assisto às temporadas seguintes e vou resenhá-las também, mas sinceramente, só assista se pretende maratonar todas as temporadas, senão você não vai entender nada.
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I Told Sunset About You
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Perfeição, conceito, coesão e aclamação!
A melhor de 2020, sem espaço para contestação. Bk e Pp saíram não sei de onde, e simplesmente arrebataram o coração do mundo inteiro com essa série fantástica, MDS, que atores (e cantores) fantásticos! Claro que apenas um bom ator não faz uma série ter todo esse sucesso, é preciso um bom roteiro, uma boa direção, posso dizer que Boss Naruebet Kuno e as demais roteiristas fizeram um trabalho brilhante.Começar falando do roteiro. A história, se vc analisar de forma mais sintética, fala sobre dois meninos, Teh e Oh Aew, que se conhecem na infância e se-eita02,0 tornam melhores amigos. Teh tinha, desde sempre, o sonho se se tornar um ator, enquanto Oh não tinha uma definição do que queria para seu futuro, o que é totalmente aceitável já que eles ainda eram crianças. O rompimento da amizade aconteceu depois que Oh foi escolhido para atuar na peça que Teh mais amava, mas não necessariamente por ele ter sido escolhido, já que mesmo sentido por ter sido preterido, Teh não só encorajou o amigo como também o ajudou. O problema aconteceu quando Oh afirmou que tinha gostado de atuar, e Teh sentiu que o amigo estava querendo competir, roubar seu sonho. Apesar de boba, a briga perdurou por muitos anos, e eles só se reencontraram na adolescência, quando estudavam para entrar em faculdades, e inicialmente o gelo permaneceu, mas foi derretendo aos poucos, até que voltaram a ser amigos. Teh tinha uma "pretendente", e Oh tinha um amigo que o amava e o queria como namorado, Bas. Em dado momento, Teh e Oh se percebem apaixonados um pelo outro, e a partir desse ponto é só ladeira abaixo, até o ponto deles se afastarem de novo e irem namorar com seus pretendentes passados. Por incrível que pareça, a maior problemática entre eles se deu por um motivo: Teh era MUITO BOM no idioma mandarim, falado na China, e Oh era péssimo. Teh era tão bom que conseguiu entrar na universidade de seus sonhos sem fazer a prova de admissão, enquanto Oh sonhava entrar na mesma faculdade, mas ficou apenas na primeira suplência, o que fez com que, mesmo brigados, Teh abrisse mão da sua vaga para que Oh pudesse entrar, mas esse gesto fez apenas com que Oh se entristecesse mais e rejeitasse a vaga cedida, optando por fazer a prova como os outros. No fim Teh abriu mão achando que Oh não conseguiria, mas Oh viu nesse gesto um insulto e a vaga não serviu para nenhum dos dois. Quando ambos se acertaram, fizeram as provas e passaram para universidades diferentes, contrariando Teh, que queria ficar próximo de seu amor. Acho que esse parágrafo descreve a história.
Ao nos aprofundarmos um pouco na análise, vemos que a história contada acima seria apenas um roteiro a mais, se não tivesse um conjunto de elementos que fizeram de forma brilhante com que a história tivesse coesão e muita coerência. A construção e desenvolvimento dessa história são tão perfeitos devido ao uso de diversos elementos que traziam uma simbologia e estética perceptíveis, que deram um ar mágico às cenas. Começando pela ambientação: Phuket, uma cidade litorânea pequena, cercada de ilhas que só são acessíveis por via marítima, com cenários estonteantes. Junte a isso a filmografia, uma espécie de meia película, e a paleta de cores que fez toda a diferença em vários momentos. Nada está ali por acaso, até a posição dos alunos em sala, o coco, o hisbisco, as fichas para aprender mandarim, cada quadro de cena é interessante e singular, nos prende de forma única. Que fotografia perfeita, o uso das cores foi magistral, com cores quentes ou frias para expressar os sentimentos da cena em questão, como o vermelho que sempre remetia a Oh, o roxo que remetia a Tan.
Os atores são incríveis, que atuação magistral... a descoberta de sexualidade de forma tão crua, romantizada a ao contrário, mostrando o quão doloroso é não conseguir se encaixar no padrão social que sempre se imaginou ter, e que acha que todos esperam de você. A cena do sutiã dilacera qualquer um, a cena de Teh chorando ao lado de seu irmão no carrinho, ou no jardim, são muito impactantes. Os primeiros toques, o medo de tudo, o desespero de Teh ao não encontrar seios em Oh, a confusão na cabeça, os desejos reprimidos, o sentimento de culpa por ser quem é, o sentimento de desespero ao não saber o que fazer com tantos questionamentos que não conseguem fazer em voz alta, o medo de decepcionar as famílias, e tudo isso enquanto se preparam para um vestibular! A ost dessa série é incrível, não importa em que idioma, e o fato de tudo girar em torno das aulas de mandarim me interessou bastante. Outro ponto marcante é a amizade e fidelidade entre todos os amigos, coloco Bas e Tan como exemplo disso. Todos comemoram as vitórias dos outros e se ajudam. As famílias também são maravilhosas.
Apesar de tanta dor, a série traz um tom de acolhimento, uma sensação de pertencimento, como se conseguíssemos entrar realmente na história, de tão fiéis que eram os sentimentos retratados. Vemos adolescentes descobrindo o amor e a sexualidade ao mesmo tempo, errando, acertando e continuando em frente.
Impossível não amar! Impossível não indicar! Impossível não querer rever.
Com certeza é 10/10, e talvez essa série nunca seja superada, nem mesmo pela segunda temporada.
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Os primeiros amores são inesquecíveis
Que nostalgia rever os primeiros History... ai, ai. Rever o Aaron também não foi nada mal.Trata-se de uma série de 2017, portanto muita coisa deve ser perdoada, já que o BL ainda não tinha atingido seu apogeu. O bom de BL's taiwaneses, é que não temos mesma censura dos chineses, então pode sim esperar por um relacionamento assumido (não subentendido ou bromance) e também beijos.
Dois arcos da primeira temporada de HIStory tiveram a particularidade de misturarem realidade e fantasia envolvendo morte de alguma forma, no caso desse, a morte leva por engano uma moça, quando deveria ter levado um rapaz. Não é possível prever no início como será o fim, e isso é bem legal! A morte, assumindo seu erro, permite que a moça volte no corpo do rapaz que deveria ter morrido em seu lugar, e dá a ela um prazo de sete dias para fazer seu homem se apaixonar por essa nova versão dela, caso contrário, ela não voltará à vida. A moça enfrentará o dilema de voltar num corpo de homem e fazer seu namorado "hétero" se apaixonar em apenas uma semana, coitada.
Conforme os dias vão passando, a série começa a dar indícios de que o relacionamento entre eles está fluindo, mas apenas no final é que vem o plow twist de que eles já se conheciam, conviviam como colegas, e já eram apaixonados um pelo outro, inclusive ia rolar uma declaração no dia da morte da garota, quando o rapaz foi espancado. Se analisarmos direito, é possível perceber que quando o namorado viu o "amigo" espancado entrou em desespero, porém não esboçou reação, lágrimas ou luto pela namorada morta. O amor só existia para ela, isso pq na verdade ele já amava o outro. A série é curta, mas o suficiente para ser boa, porém dúvidas ficaram em minha mente. Do que essa moça morreu? Pq no necrotério só tinha o namorado, sem família ou amigos? Onde a alma do garoto ficou quando seu corpo estava com a alma da garota? como ele entendeu tudo quando voltou a si, pq logicamente ele passou sete dias apagado pra voltar beijando o bofe de seus sonhos? Que erro grotesco foi esse da morte, pq não tem nenhuma similaridade entre os dois envolvidos, a ponto dele levar a alma errada?
Enfim, jamais saberemos.
Os aspectos técnicos são bons, bela ost, boa atuação, boa fotografia, filmografia, continuidade, sonoplastia, nada a reclamar.
É uma série que eu sempre indico, amo de paixão essa saga e acho que faz parte da bíblia do blzeiro
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Péssima em todos os idiomas possíveis
Vamos pra mais uma resenha de série filipina de baixa produção, com roteiro totalmente sem lógica e qualidade duvidosa.Nessa série, nada faz sentido... No primeiro EP, aparentemente os dois protagonistas estão terminando com suas namoradas. Coincidentemente, estão indo para o mesmo lugar, um lugar belíssimo, paradisíaco, que não foi aproveitado em nada pela péssima fotografia da série.
O fato dos dois, cada um com seu grupo de amigos, serem totalmente antagônicos é até plausível. O velho clichê de duas pessoas de classes sociais diferentes que se apaixonam, o que não faz sentido é a forma como eles largam tudo, como se não existisse uma vida lá fora, e simplesmente acampam na praia como se não houvesse amanhã. Nesse meio tempo, percebemos que a família de Cálix é um esgoto a céu aberto, com excessão de sua irmã. Já Luke/ Xymon tem um problema familiar de "pobre garoto rico".
Quando o passado deles vem à tona, não consigo pensar em nada mais incoerente. Parece que uma criança de 10 anos inventou esse roteiro... Do nada Cálix é gay, se relacionou com um ex que "morreu", que na verdade é Luke, que apenas fingiu morrer pra não machucar Cálix (não fica claro o porquê), tudo isso era de conhecimento da melhor amiga de Cálix, Joey, que pegava dinheiro de Luke para não contar nada, mas mesmo assim alega que fez tudo por amor.
Em todos os episódios antes dessa revelação, temos a impressão de que Luke está em um relacionamento com uma garota, que no final também sabia de tudo e apoiava seu amor por Cálix.
Pq motivo ele brigava e agia com violência para com seu "amor" e seus amigos, isso jamais saberemos.
A atuação está realmente ruim, e já vi esses atores atuando antes, e com certeza era melhor. O som da série é péssimo, a filmografia nem se fala, fotografia, ost, e todos os demais aspectos técnicos são ruins
Não estou falando da péssima qualidade de som, da edição inconsistente e da direção ruim – tudo isso já existia nas séries anteriores.
O casal secundário falha na atuação, realmente é ruim. E a história deles tinha potencial... Porém, como se não bastasse a série ser terrível, ainda me colocam a morte do Juanming, que era um amor por sinal. E pior, nunca foi explicada qual era a doença dele, que o matou de forma tão surreal. "Pelo menos" o casal principal termina junto, e Cálix mantém os amigos. Pq vindo da Filipina eu sei que poderia ter sido pior.
Não pretendo ver de novo, não vale a pena. Raramente digo isso, mas também não indico, não consigo ver nada de bom nessa produção.
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Finalmente saiu!!!
Um ano depois da série, tive a honra de ver o filme. Confesso que imaginei que seria um compilado da série, mas graças a Deus não foi. Outra boa notícia, é que o filme só melhora a série, pois as Filipinas tem o hábito de fazerem segundas temporadas terríveis, que destroem a magia da primeira, mas definitivamente não é esse o caso.O roteiro é excelente. De início, somos meio que enganados para não perceber de imediato que o romance de Mico e Xavier acabou, e que bom que a série explica de forma muito detalhada como aconteceu isso. Na resenha da série eu falo que Xavier tinha um problema de confusão mental sobre sua sexualidade, enquanto Mico é bem resolvido, isso fica bem claro no filme.
Outro ponto que não foi abordado na série foram as famílias, e no filme eles mostram a família de Xavier. Claro que ficou meio confuso, ele simplesmente liga para seus pais e fala sobre seus desejos em relação ao esporte, que não sabíamos até então, fica subentendido que muito da personalidade e confusão dele está vinculada à pressão psicológica que ele sente pela imposição de coisas que seus pais querem para ele, em detrimento das vontades dele próprio. Poderia ser algo mais bem explicado, contextualizado, mas ele simplesmente pega o telefone e joga tudo no ventilador, esporte, carreira, sexualidade... se posso citar algo negativo em Xavier, é que ele, como disse Crystal, jamais terminaria com ela, mesmo amando Mico, isso pra mim é um sinal de fraqueza, pois uma situação assim deixa todos infelizes.
Outro ponto meio que sem lógica foi Kookai esconder o namorado da irmã, não fez sentido pra mim.
Mico é o melhor personagem do filme. Íntegro, honesto, compreensivo. Gostei dele não ter cedido para Xavier imediatamente.
No mais, o filme tem as mesmas características da série, roteiro suave, personagens super cativantes e um elenco que tem uma ótima química. A série é fofa, cômica, reflexiva, traz muitos sentimentos à tona.
Achei a atuação dos protagonistas muito boa, melhor que na série, inclusive, na hora da cena em que Xavier canta para Mico eu chorei igual uma condenada. O resto do elenco melhorou bastante, mas a química entre todos permanece incrível.
Os aspectos técnicos foram excelentes, tivemos uma boa continuidade, fotografia, filmografia, ost, além de uma locação perfeita.
Enfim, acho que eu poderia ver mil vezes sem cansar! Recomendo muito, amo essa série, e o filme também é ótimo, inclusive tenho resenha dele aqui no MDL.
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Sem sentido
Roteiro fraquíssimo...não seriam possíveis mais eps com essa série sem sentido se arrastando.Os atores são bem jovens, a atuação não é perfeita, mas dá pra enganar bem. A história começa sem sentido, o ator agenciado é quem toma todas as decisões, enquanto isso deveria ser feito pelo agente, que por sinal nem é agente, é apenas alguém que precisa de uma entrevista e se submete a ser empresário do ator para consegui-la, quando na verdade a gerente do ator estava lá o tempo todo. É notório que o ator gosta do agente desde o início, isso fiou um pouco apressado demais para meu gosto, até chegar a cena clichê de flash back que mostra que eles já se conheciam. Ampere, sinceramente, a única coisa que fazia era shippar o casal e nada mais, ela simplesmente não trabalhava, e seu papel só teve relevância por ser ela que escutava os crimes e tentava resolvê-los. Sobre Vivi, confesso que a detestei, pra mim ela era apenas uma garota que ia se meter no romance do casal, até a série mostrar que ela estava sendo obrigada, mas aí temos um furo: pq ela estava sendo obrigada o que ela devia aqueles homens? ela era realmente inocente? E aqueles homens malucos? pq tinham tanta raiva do ator?
Aspectos técnicos razoáveis, ost boa, filmografia boa, fotografia poderia ser melhor explorada.
Enfim, não é minha série preferida mas eu não deixo de indicar.
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Que ost é essa? Pq tão perfeita?
Com certeza um belo drama, apesar do problema do tempo (quando a Coréia vai aumentar esse tempo dos bl's?), e acho que nesse drama um pouco mais de tempo seria essencial para que a história, que é tão profunda, fosse melhor "desbravada". Existe toda uma conexão entre e o passado e os traumas presentes na vida de Seung Jun atualmente, e essa conexão fica estabelecida para o telespectador através dos flash backs mostrados sobre seu passado como treinee, e sua relação com se antigo CEO Kim Joo Won. A história não é exatamente confusa, mas é preciso assistir com atenção para entender o que acontece. Os personagens secundários não são explorados e isso me incomoda, não sabemos nada sobre Kim Joo Won, além de que ele aparentemente é narcisista, acho que contar um pouco mais, ou até mesmo dar uma boa lição nele seria ótimo e não aumentaria o tempo de tela. O amigo pessoal de Seung Jun também merecia mais destaque, ele na primeira cena está na cama com ele, em dado momento, ele deixa escapar que pensa nele o tempo todo, poderiam ter criado um triângulo amoroso interessante.O roteiro perdeu uma excelente oportunidade de falar de forma mais aprofundada sobre transtornos mentais e suas características, usando a síndrome de pânico de Seung Jun, isso foi apenas citado, poderia ter sido um serviço a mais dar visibilidade a esse tema.
Jae Hyun inicialmente parece um stalker!!! isso realmente me incomodou e até me fez torcer pra que o par não fosse ele, ele era invasivo e em alguns momentos não tinha respeito.
Quando Seung Jun mandou Jae Hyun embora, eu imaginei que o final seria triste, mas não foi. Finais felizes sempre me deixam feliz também. Foi bom ver Seung Jun renascer e se abrir novamente para o amor, vencer o trauma e se tornar relativamente seguro de si e do amor de Jae Hyun, apesar de sinceramente não achar que o casal tinha muita química.
A atuação é boa, os aspectos técnicos de edição e imagem também, mas o ponto alto é a ost, que trilha sonora linda, que voz apaixonante... eu gostei da série apesar dos defeitos, assistirei outras vezes e recomendo sim, mas é importante que não tenha expectativas muito altas.
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Happy Ending Romance
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Dúvidas demais pra uma série só
Pra mim esse drama foi problemático, pelo "excesso de falta" de explicações para coisas nas quais não vejo sentido algum, talvez por não ser ema expert no mundo dos bastidores literários, mas vamos lá.Primeiro, eu gostei da série, que isso fique claro! Gostei da atuação, gostei do casal, achei que ele tinham química - e olhe que quando vi o escritor Cha com cara de paisagem o tempo todo eu duvidei disso-, amei a ost, a filmografia, os detalhes técnicos como continuidade , sonoplastia, filmografia, todos estavam muito bem feitos. A série (padrão coreano) é curta em quantidade e tamanho de eps, então eu acho que o drama foi bem aproveitado no sentido de não focar em histórias secundárias que tomariam o tempo de tela dos protagonistas, mas aí temos um problema: Kim Jung Hyun. Ele também é um protagonista, mas toda a sua história fica apenas na superfície, tudo é muito obscuro e a história deles deixa muitas lacunas.
O plot é inovador, ok, mas vamos para as problemáticas:
Logo no início, somos apresentados a Han Tae Young, um jovem que trabalha em uma editora e recebe a missão de descartar o brilhante escritor Cha Jung Woo, pois ele cometeu um erro grave de entrar em um embate contra um homem poderoso. Quem é esse homem poderoso que nunca aparece, só é citado? Pq diabos esse homem teria tanto poder a ponto de impedir todas as editoras de um país a trabalharem com um escritor? E pq todas as editoras cederam a ele, ninguém tem ética nem moral nessa história? Na lógica deles, como iriam impedir as pessoas de lerem, se até mesmo publicado on line as pessoas leriam? Bem, não faz sentido pra mim...
Outro ponto, é a relação de ChaJung Woo e Kim Jung Hyun. É muito pouca a informação... no começo, quando Cha se sentiu abandonado, mostra eles se beijando e Kim Jung Hyun jurando amor e cuidado, mas não temos informações sobre passado e presente sobre esse relacionamento, eles já mantinham um relacionamento amoroso? aquele beijo foi apenas fruto da emoção do momento e do sentimento que ambos, ou apenas um sentia e colocou pra fora naquele instante? A história mostra um salto temporal, mas após esse salto, não foca claro a dinâmica da relação entre eles. São amantes? São apenas amigos que tem um acordo, mesmo com Kim Jung Hyun parecendo ser apaixonado (pq o escritor Cha nunca demonstrou sentimentos de amor por ele)? Eram realmente amantes mas romperam em algum momento que não foi mostrado? tudo muito obscuro...
Que relação existiu no passado entre a editora freelancer e Kim Jung Hyun? eles falam sobre isso no presente, mas nada é mostrado no passado...o mesmo acontece com o tal professor...
Enfim, lacunas demais, que poderiam ser resolvidas apenas dando explicações simples, sem adentrar nos assuntos, e deixariam a história bem mais lógica. Enfim, gostei da série, mas não posso negar os erros. Com certeza recomendo, e talvez até assista de novo, mas acho que o roteiro deveria ter sido muito aperfeiçoado antes da série ir ao ar.
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