Ji Hoon a été quelqu’un de calme et de solitaire tout au long de sa vie, souvent ignoré par les autres. Cette situation l’a conduit à s’attacher de manière excessive à Ye Eun, une fille qu’il a aimé à l’université, parce qu’elle était l’une des rares personnes à interagir avec lui. Même si chacun est allé de son côté après l’université, Ji Hoon a réussi à retrouver Ye Eun des années plus tard, juste pour se rendre compte qu’elle était désormais mariée. Malheureusement, son mari Hyung Oh est violent, et Ye Eun n’est plus que l'ombre d'elle-même. Ji Hoon, persuadé qu’il doit sauver Ye Eun, décide de se cacher sous le lit du couple Hyung Oh pour garder un œil sur la situation. Ji Hoon est-il le sauveur dont Ye Eun a besoin, ou joue-t-il un jeu double ? (Source : Viki) Modifier la traduction
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Où regarder Under Your Bed
Distribution et équipes
- Lee Ji HoonJi HunRôle principal
- Lee Yoon WooYe EunRôle principal
- Shin Soo HangHyeong ORôle Secondaire
- Kim Jin Woo Rôle Secondaire
Critiques
***Warning*** A very important film but difficult to watch
Warning, a very important film but difficult to watch, there is no romance or even love in the film. The film is saturated with domestic violence, and my personal sexual assault was difficult to watch (and I have seen violent films) There is a sick obsession with fear and submission in the film. Battered woman syndrome, this is a sharp criticism of the society we live in and it is in every country in the world, we see abuse and ignore it, it touches on the issue of transparent people. The casting was perfect as was the acting of all the actors, they did an excellent job of conveying the message, I do not envy them how they were able to play these scenes.Not doing spoilers just warning those who are going to watch the film there is domestic violence, nudity and sex (forced) and abuse.

Perda de Tempo
Não sou grande fã de remakes, a menos que a história original tenha sido mal aproveitada e precise de uma nova abordagem.Under Your Bed (2019) é um dos meus filmes favoritos – uma obra que considero perfeita dentro de sua proposta. Então, quando anunciaram um remake coreano, minha reação imediata foi de desconfiança. Afinal, o que havia para melhorar em algo que já funcionava tão bem? Ainda assim, decidi assistir. E o resultado não foi surpresa: me decepcionei completamente.
As mudanças que deveriam enriquecer a narrativa acabaram prejudicando o filme.
Na versão japonesa, estamos imersos na mente do protagonista. Seus pensamentos, sua obsessão e sua perspectiva moldam a experiência do espectador, criando uma conexão quase íntima. Vemos a personagem feminina através dos olhos dele, e essa sensação voyeurística é parte essencial da atmosfera do filme.
No remake, essa abordagem foi descartada. O protagonista é retratado de forma tão externa que não consegui me conectar com ele. Ainda que suas ações sejam estranhas, ele não transmite aquela sensação inquietante de alguém deslocado, que não consegue se encaixar no mundo.
Além disso, o remake exagera na violência gráfica, tornando-a repetitiva e vazia. Enquanto a versão japonesa utiliza a violência com impacto e peso narrativo, no remake ela se torna apenas um espetáculo sem significado.
Mas a pior escolha de todas foi a tentativa de humanizar o marido abusador da protagonista. No original, ele é uma presença monstruosa, quase inumana, uma ameaça constante que nunca temos a chance de conhecer de verdade. No remake, no entanto, o filme começa justamente com ele e, pior ainda, tenta justificar sua violência ao revelar um passado de abusos e traumas. Isso abre espaço para que o público sinta empatia por ele, o que dilui seu papel como vilão e enfraquece a dinâmica da história. E, para piorar, o personagem ganha uma certa vibe de Psicopata Americano (2000), como se tentassem torná-lo carismático de alguma forma. Uma escolha simplesmente desastrosa.
A cinematografia do filme é um ponto positivo. Há um ar nostálgico, quase vintage, que combina bem com a proposta, apesar da ambientação moderna. Mas isso não salva o filme.
O protagonista perdeu muito do seu estranhamento, inclusive no figurino. Enquanto na versão japonesa ele se veste de forma esquisita, refletindo sua personalidade deslocada, no remake ele parece um homem comum.
E então vem o golpe final: o filme REMOVE o plot twist central da história. Under Your Bed é, acima de tudo, um filme sobre lembrar e ser lembrado, e esse tema foi mantido no remake, mas sem nenhum impacto.
Cortar o plot twist deixou o filme sem reviravolta, sem surpresas, sem um elemento essencial para um thriller.
Mesmo analisando o remake isoladamente, sem compará-lo com o original, ele continua sendo um filme ruim. O vilão tem carisma desnecessário, o protagonista não inspira empatia, e a mocinha carece de brilho. A narrativa se arrasta com cenas longas e pretensiosas que não dizem nada, enquanto a violência gratuita se repete até perder qualquer impacto. Detalhes simbólicos importantes, como a entrega do buquê, foram reduzidos a momentos sem peso na trama. Os diálogos são fracos, a história é tediosa e o filme, no geral, é um grande desperdício de potencial.
Eu não apenas achei Under Your Bed (2023) ruim. Eu achei HORRÍVEL.