Cette critique peut contenir des spoilers
Uma história sensível, gostosinha de assistir e puro suco de dorama ambientado nos anos 90
Admito que tenho certa relutância com doramas ambientados no ensino médio, mas ao ler a sinopse desse fiquei intrigada já de início. O primeiro e segundo episódio me prenderam demais, e àquela altura eu nem tinha me dado conta de que seria um plot de viagem no tempo. Me surpreendeu de maneira muito boa, pois ao perceber que o Ha Eun Gyeol voltaria ao passado e conheceria seu pai, sua mãe e todos os aspectos da juventude que eles nunca contaram, já vi que seria uma história incrível de acompanhar.
Toda a construção dos personagens é interessante e está de certa forma ligada, e isso é um ponto bom. Nenhum detalhe neste drama foi esquecido ou colocado atoa, sempre sendo falado e contextualizado em algum momento depois.
Muitas pessoas podem não ter concordado, pois a própria narrativa nos leva a pensar que realmente o objetivo de Ha Eun Gyeol era impedir que seu pai ficasse surdo no acidente. Entretanto, eu adorei que os roteiristas optaram por não fazer isso, por não "consertar" Yi Chan, que seria um tremendo desserviço, mesmo para uma obra de ficção. Pensando na representatividade que os personagens surdos neste drama trás, foi incrível que Eun Gyeol apenas mudou a maneira como a vida se seguiria tanto para a a mãe quanto o pai. Essa situação onde ele conheceu o passado de ambos, viu parentes que provavelmente nunca encontrou antes e conseguiu melhorar a qualidade de vida dos envolvidos foi muito gostosinho de assistir. Não era preciso impedir que Yi Chan ficasse surdo, o real objetivo era permitir que ele gostasse da música e aproveitasse sua juventude sem o fator trauma que originalmente causou sua aversão aos palcos.
Gostei também da maneira como todos os personagens foram aprendendo língua de sinais para se comunicar com Cheong Ah. Ela é tão expressiva e artística, e só precisava realmente de amigos que pudessem acolhê-la e tentar entender seu mundo ao invés de evitá-la.
É um dos meus dramas favoritos desse ano, me fez chorar, sorrir, ficar apaixonada pelo elenco incrível e refletir muito sobre a vida e como sabemos tão pouco sobre nossos pais, como às vezes precisamos lembrar que um dia eles também tiveram a nossa idade e passaram pelo que a gente passa.
Toda a construção dos personagens é interessante e está de certa forma ligada, e isso é um ponto bom. Nenhum detalhe neste drama foi esquecido ou colocado atoa, sempre sendo falado e contextualizado em algum momento depois.
Muitas pessoas podem não ter concordado, pois a própria narrativa nos leva a pensar que realmente o objetivo de Ha Eun Gyeol era impedir que seu pai ficasse surdo no acidente. Entretanto, eu adorei que os roteiristas optaram por não fazer isso, por não "consertar" Yi Chan, que seria um tremendo desserviço, mesmo para uma obra de ficção. Pensando na representatividade que os personagens surdos neste drama trás, foi incrível que Eun Gyeol apenas mudou a maneira como a vida se seguiria tanto para a a mãe quanto o pai. Essa situação onde ele conheceu o passado de ambos, viu parentes que provavelmente nunca encontrou antes e conseguiu melhorar a qualidade de vida dos envolvidos foi muito gostosinho de assistir. Não era preciso impedir que Yi Chan ficasse surdo, o real objetivo era permitir que ele gostasse da música e aproveitasse sua juventude sem o fator trauma que originalmente causou sua aversão aos palcos.
Gostei também da maneira como todos os personagens foram aprendendo língua de sinais para se comunicar com Cheong Ah. Ela é tão expressiva e artística, e só precisava realmente de amigos que pudessem acolhê-la e tentar entender seu mundo ao invés de evitá-la.
É um dos meus dramas favoritos desse ano, me fez chorar, sorrir, ficar apaixonada pelo elenco incrível e refletir muito sobre a vida e como sabemos tão pouco sobre nossos pais, como às vezes precisamos lembrar que um dia eles também tiveram a nossa idade e passaram pelo que a gente passa.
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