Cette critique peut contenir des spoilers
Se este é um "Amor lindo demais" não imagino como a humanidade sobreviveu...
Pensei em escrever em inglês para abranger mais leitores, mas teria que pensar mais neste drama e, realmente, o sofrimento do seu visionamento já me é suficiente.
Após ler algumas resenhas, ainda mais surpreendido fico. Então, este amor é lindo demais?
HISTÓRIA
Temos Sol Yi, uma estudante cheia de vida e com um sorriso simpesmente doce, capaz de agregar toda a esperança do mundo, que gosta loucamente e de uma forma linda e inocente de Cha Heon. Este é um aluno com excelentes notas, tão carismático como uma barata (mas não a de Kafka), com uma expressividade e emoções iguais à de um boneco de teste de colisão e que me recorda aquelas atrizes que se enchem de botox e de plásticas, em que sorrir é uma impossibilidade fisionómica.
Supostamente, no final, ele diz que gostava dela há imenso tempo. Na realidade, sempre a teve por perto, ignorando-a, e cuidando dela como um banqueiro cuida das nossas contas bancárias e o Estado dos nossos impostos.
Blábláblá, os anos vão passando, com grandes amigos e com momentos carinhosos e divertidos que me fizeram continuar a ver. No meio disto, procurei a relação entre os dois (pior que "Onde está o Wally?), em que o ser fantástico, mais romântico que uma linha de programação do Holo (de "Holo, meu amor"), continua a aparecer perto dela. Depois vem a universidade e começam a namorar. Aí, o namoro é tão belo como Tonto (o amigo fiel do Mascarilha) e o seu cavalo, ou o Rantanplan e Lucky Lucke (ou mesmo os irmãos Dalton)...
Em que local do mundo poderá essa personagem considerar que a ama quando vota na sua adversária para líder da turma, não lhe dá boleia quando ela perde a bicicleta, não oferece ajuda nos estudos (só em último caso, e no fim de todos aqueles anos), mas ajuda outras pessoas, etc. Nem quero imaginar o que faria se não a amasse...
Depois de a ignorar durante a universidade, evitando vê-la, perguntando porque apareceu sem avisar, etc. (parece crer que é o único estudante do mundo ocupado), resolve ir para os Estados Unidos (ou seria na Coreia do Norte, onde não poderia entrar em contacto? Que saudades Park Hoon!, "Doutor Estranho"). Aí, nos Estados Unidos, recorde-se!, sem manter qualquer contacto com o seu, suposto, grande amor, nem com os amigos por sinal, permanece durante 3 anos, para depois regressar à Coreia.
Na Coreia, continua o grande amor que nos informará, a posteriori, que sente (ainda bem que o faz pois não tinha notado), mas esquece-se de contactar com ela. Mais uma vez, uma síndrome, como no Drama W, deve ter surgido e, quiçá, estivessem em universos paralelos (deve ter sido um paralelo de estrada que atingiu fortemente o sistema límbico no cérebro de Cha, que controla as suas emoções) e por isso deverá ser difícil na Coreia ter rede.
Passado um certo tempo, reencontra-a de uma forma fortuita ("obrigado pai por adoeceres!", terá Sol Yi pensado) e... viveram felizes para sempre. Um pedido de casamento (já vi mais emoção em pessoas famintas a pedir comida na fila de um qualquer estabelecimento de "fastfood"...), e uma reação dela a dizer que sim.
Este drama transcende-me, quer na forma como os relacionamentos coreanos parecem ser (viva a relação, apesar de um pouco possessiva, entre Jin Hwan e Ha Young), quer na maneira como os beijos parecem ser tão entusiasmantes como lamber um pedaço de lixa ou beber um shot de lexívia. Se os Coreanos e Coreanas beijassem qualquer latino(a), sul-americano(a) ficariam imediatamente apaixonados...
Mas voltando à história.... parece-me que o pedido de casamento, mais uma vez tão belo como um derramamento de petróleo, teve lugar sem que o casal maravilha tivesse passado de um beijo... Imagino que por volta dos 30 anos cortem as unhas do outro e aos 40 anos tomem duche ao mesmo tempo. Espero que consigam fazer amor antes que ele tenha problemas de ereção e que ela entre na menopausa...
Que saudades do relacionamento amoroso entre King Kong e Ann Darrow.
ATUAÇÃO - a atuação foi decente, adorei a So Joo Yeon, o seu sorriso torna qualquer dia soalheiro. A exceção é o Chucky, o boneco diabólico (desculpa-me Chucky!) do ator (ahahahahah!, ator...) Kim Yo Han.
MUSICAL - nada de extraordinário...
VOLTAR A VER - só se fosse como Yorick Brown, da novela gráfica "Y - O último homem", e tivesse que, a bem da sobrevivência da espécie rever esta série.
NO GERAL - pela sinopse, parecia algo interessante, com um amor belo que, para mim, foi unilateral e tortuoso. Se este é o conceito de amor vigente, aí sim eu entendo porque os casamentos e a taxa de natalidade estão a decrescer vertiginosamente...
Após ler algumas resenhas, ainda mais surpreendido fico. Então, este amor é lindo demais?
HISTÓRIA
Temos Sol Yi, uma estudante cheia de vida e com um sorriso simpesmente doce, capaz de agregar toda a esperança do mundo, que gosta loucamente e de uma forma linda e inocente de Cha Heon. Este é um aluno com excelentes notas, tão carismático como uma barata (mas não a de Kafka), com uma expressividade e emoções iguais à de um boneco de teste de colisão e que me recorda aquelas atrizes que se enchem de botox e de plásticas, em que sorrir é uma impossibilidade fisionómica.
Supostamente, no final, ele diz que gostava dela há imenso tempo. Na realidade, sempre a teve por perto, ignorando-a, e cuidando dela como um banqueiro cuida das nossas contas bancárias e o Estado dos nossos impostos.
Blábláblá, os anos vão passando, com grandes amigos e com momentos carinhosos e divertidos que me fizeram continuar a ver. No meio disto, procurei a relação entre os dois (pior que "Onde está o Wally?), em que o ser fantástico, mais romântico que uma linha de programação do Holo (de "Holo, meu amor"), continua a aparecer perto dela. Depois vem a universidade e começam a namorar. Aí, o namoro é tão belo como Tonto (o amigo fiel do Mascarilha) e o seu cavalo, ou o Rantanplan e Lucky Lucke (ou mesmo os irmãos Dalton)...
Em que local do mundo poderá essa personagem considerar que a ama quando vota na sua adversária para líder da turma, não lhe dá boleia quando ela perde a bicicleta, não oferece ajuda nos estudos (só em último caso, e no fim de todos aqueles anos), mas ajuda outras pessoas, etc. Nem quero imaginar o que faria se não a amasse...
Depois de a ignorar durante a universidade, evitando vê-la, perguntando porque apareceu sem avisar, etc. (parece crer que é o único estudante do mundo ocupado), resolve ir para os Estados Unidos (ou seria na Coreia do Norte, onde não poderia entrar em contacto? Que saudades Park Hoon!, "Doutor Estranho"). Aí, nos Estados Unidos, recorde-se!, sem manter qualquer contacto com o seu, suposto, grande amor, nem com os amigos por sinal, permanece durante 3 anos, para depois regressar à Coreia.
Na Coreia, continua o grande amor que nos informará, a posteriori, que sente (ainda bem que o faz pois não tinha notado), mas esquece-se de contactar com ela. Mais uma vez, uma síndrome, como no Drama W, deve ter surgido e, quiçá, estivessem em universos paralelos (deve ter sido um paralelo de estrada que atingiu fortemente o sistema límbico no cérebro de Cha, que controla as suas emoções) e por isso deverá ser difícil na Coreia ter rede.
Passado um certo tempo, reencontra-a de uma forma fortuita ("obrigado pai por adoeceres!", terá Sol Yi pensado) e... viveram felizes para sempre. Um pedido de casamento (já vi mais emoção em pessoas famintas a pedir comida na fila de um qualquer estabelecimento de "fastfood"...), e uma reação dela a dizer que sim.
Este drama transcende-me, quer na forma como os relacionamentos coreanos parecem ser (viva a relação, apesar de um pouco possessiva, entre Jin Hwan e Ha Young), quer na maneira como os beijos parecem ser tão entusiasmantes como lamber um pedaço de lixa ou beber um shot de lexívia. Se os Coreanos e Coreanas beijassem qualquer latino(a), sul-americano(a) ficariam imediatamente apaixonados...
Mas voltando à história.... parece-me que o pedido de casamento, mais uma vez tão belo como um derramamento de petróleo, teve lugar sem que o casal maravilha tivesse passado de um beijo... Imagino que por volta dos 30 anos cortem as unhas do outro e aos 40 anos tomem duche ao mesmo tempo. Espero que consigam fazer amor antes que ele tenha problemas de ereção e que ela entre na menopausa...
Que saudades do relacionamento amoroso entre King Kong e Ann Darrow.
ATUAÇÃO - a atuação foi decente, adorei a So Joo Yeon, o seu sorriso torna qualquer dia soalheiro. A exceção é o Chucky, o boneco diabólico (desculpa-me Chucky!) do ator (ahahahahah!, ator...) Kim Yo Han.
MUSICAL - nada de extraordinário...
VOLTAR A VER - só se fosse como Yorick Brown, da novela gráfica "Y - O último homem", e tivesse que, a bem da sobrevivência da espécie rever esta série.
NO GERAL - pela sinopse, parecia algo interessante, com um amor belo que, para mim, foi unilateral e tortuoso. Se este é o conceito de amor vigente, aí sim eu entendo porque os casamentos e a taxa de natalidade estão a decrescer vertiginosamente...
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