Cette critique peut contenir des spoilers
os brutos também amam? (queria o meu tempo de série de volta)
começo pelo ponto forte da série: atuação: a china sabe formar bons atores. e aqui termina o ponto forte da série rs.
eu gosto de amores brutos, rudes e frios. o clima e a narrativa da série tinha tudo para explorar e lapidar um bom romance nesse contexto. como disse anteriormente: o trabalho dos atores principais e coadjuvantes, tão natural, permitiu uma vibe íntima e simples bastante cativante que facilmente poderia fazer dessas uma boa história de amor --- amor entre meninos de escola, claro, mas ainda assim. foi por este motivo, e apenas este motivo, que assisti, bastante contrariada (por que faço isso comigo?) a série inteira. de outro modo, como eu poderia ter acompanhado a história de dois personagens chatos, ridículos, enfadonhos, brutos, unidimensionais? coisinhas que só boas atuações chinesas conseguem lograr.
até hoje dou risada amargurada com isso: esta série me fez assistir a história de dois caras que eu julguei detestáveis, de inicio ao fim, e por isso merece uma rodada de aplausos. mas só por isso mesmo. não vi enamoramento ou amor bl em lugar algum da história dos dois. amizade (bromance)? talvez, mas há controvérsias. particularmente, adoraria ter um amigo que ajudasse a mim e minha família em momentos de dificuldade. mas eu buscaria uma ordem de restrição, caso este mesmo amigo me drogasse a bel prazer. em certo sentido, é possível argumentar sobre "coisas de adolescentes". mas esta série não é 'skins' --- gu hai é o único que saiu agindo de forma admitidamente abusiva com alunos e professores e cuidadores ao seu redor, com a justificativa de que ele era um garoto oprimido pelo desamor do pai. o típico personagem "de personalidade forte" intragável. bonitinho mas ordinário. mesmo se eu fosse analisar a série por uma perspectiva bdsm (eu amo analisar as coisas por uma perspec bdsm), addicted (heroin) é muita bagunça (e bdsm não é bagunça). para tudo existe limite. gu hai não é dominador - ele é controlador e manipulador. poucas coisas são mais brochantes do que a narrativa "eu odeio/maltrato todo mundo menos você", porque isso significa tolerância com abuso. bao luo yin, por sua vez, além de passivo, foi o personagem mais sem sal mais sem consistência mais patético da série (e da história de séries que já assisti). a única posição que ele tomou seriamente foi o seu ódio para com a sua mãe biológica. de início ao fim, ele foi uma marionete - indo com o fluxo dos desejos alheios. muito chato. antes, ele tinha um amigo. depois. esse amigo que se foda enquanto sofria bullying de seu chamado 'interesse romântico'. que cara ovo mole. ele não fez nada importante que não tivesse sido fortemente influenciado por gu hai ou pelo seu pai ou qualquer outra pessoa. até mesmo na resolução de conflito com gu hai, o pai dele é quem tinha que dizer a ele o que pensar ou fazer (detesto este tipo de coisa em histórias de romance. o personagem não tem autorreflexão? sempre tem que vir alguém para puxar o saco do interesse romântico? sem falar que era suspeito, porque o pai vivia recebendo favor do tal "menino de ouro" que era o gu hai).
a quimica entre os atores? cem por cento presente, não posso negar. mas não havia nada de amor ou romance na narrativa. li em algum lugar que "gu hai queria pica e não sabia como pedir" --- a mais pura verdade. podia ser a resenha da série, com o acréscimo de: não sabendo como pedir pica, gu hai foi assediar bao luo yin. antes de assistir a série, eu havido lido, nos gatilhos, um "consentimento duvidoso", mas de fato, tudo o que assisiti foi puro assédio. foi muito estranho e incômodo e irritante. bao luo yin nunca pareceu ter qualquer tesão qualquer crush qualquer enamoramento por gu hai. o 'romance' deles foi muito forçado: unilateral, até as ultimas consequências. o gu hai literalmente raptou o outro!!!! o que, sinceramente, me fez rir hhahahah de tão absurda a narrativa.
então há o retrato de personagens femininas: desprezivo. as mulheres são tidas como irritantes ou loucas ou infantis ou vagabundas --- e sempre, verdadeiramente simples. nossa. foi muito mal escrito. dá pra sentir o cheiro de homem reunidos em roteiro e direção de longe.
foi uma pena a série ter sofrido a censura chinesa que sofreu, isto é inegável. e o que os atores sofreram com isso também - terrível. mas a série, em si... pelo amor de deu. PELO AMOR DE DEUS!!!!! queria o meu tempo de volta!!! os brutos também amam, mas não é bem assim
eu gosto de amores brutos, rudes e frios. o clima e a narrativa da série tinha tudo para explorar e lapidar um bom romance nesse contexto. como disse anteriormente: o trabalho dos atores principais e coadjuvantes, tão natural, permitiu uma vibe íntima e simples bastante cativante que facilmente poderia fazer dessas uma boa história de amor --- amor entre meninos de escola, claro, mas ainda assim. foi por este motivo, e apenas este motivo, que assisti, bastante contrariada (por que faço isso comigo?) a série inteira. de outro modo, como eu poderia ter acompanhado a história de dois personagens chatos, ridículos, enfadonhos, brutos, unidimensionais? coisinhas que só boas atuações chinesas conseguem lograr.
até hoje dou risada amargurada com isso: esta série me fez assistir a história de dois caras que eu julguei detestáveis, de inicio ao fim, e por isso merece uma rodada de aplausos. mas só por isso mesmo. não vi enamoramento ou amor bl em lugar algum da história dos dois. amizade (bromance)? talvez, mas há controvérsias. particularmente, adoraria ter um amigo que ajudasse a mim e minha família em momentos de dificuldade. mas eu buscaria uma ordem de restrição, caso este mesmo amigo me drogasse a bel prazer. em certo sentido, é possível argumentar sobre "coisas de adolescentes". mas esta série não é 'skins' --- gu hai é o único que saiu agindo de forma admitidamente abusiva com alunos e professores e cuidadores ao seu redor, com a justificativa de que ele era um garoto oprimido pelo desamor do pai. o típico personagem "de personalidade forte" intragável. bonitinho mas ordinário. mesmo se eu fosse analisar a série por uma perspectiva bdsm (eu amo analisar as coisas por uma perspec bdsm), addicted (heroin) é muita bagunça (e bdsm não é bagunça). para tudo existe limite. gu hai não é dominador - ele é controlador e manipulador. poucas coisas são mais brochantes do que a narrativa "eu odeio/maltrato todo mundo menos você", porque isso significa tolerância com abuso. bao luo yin, por sua vez, além de passivo, foi o personagem mais sem sal mais sem consistência mais patético da série (e da história de séries que já assisti). a única posição que ele tomou seriamente foi o seu ódio para com a sua mãe biológica. de início ao fim, ele foi uma marionete - indo com o fluxo dos desejos alheios. muito chato. antes, ele tinha um amigo. depois. esse amigo que se foda enquanto sofria bullying de seu chamado 'interesse romântico'. que cara ovo mole. ele não fez nada importante que não tivesse sido fortemente influenciado por gu hai ou pelo seu pai ou qualquer outra pessoa. até mesmo na resolução de conflito com gu hai, o pai dele é quem tinha que dizer a ele o que pensar ou fazer (detesto este tipo de coisa em histórias de romance. o personagem não tem autorreflexão? sempre tem que vir alguém para puxar o saco do interesse romântico? sem falar que era suspeito, porque o pai vivia recebendo favor do tal "menino de ouro" que era o gu hai).
a quimica entre os atores? cem por cento presente, não posso negar. mas não havia nada de amor ou romance na narrativa. li em algum lugar que "gu hai queria pica e não sabia como pedir" --- a mais pura verdade. podia ser a resenha da série, com o acréscimo de: não sabendo como pedir pica, gu hai foi assediar bao luo yin. antes de assistir a série, eu havido lido, nos gatilhos, um "consentimento duvidoso", mas de fato, tudo o que assisiti foi puro assédio. foi muito estranho e incômodo e irritante. bao luo yin nunca pareceu ter qualquer tesão qualquer crush qualquer enamoramento por gu hai. o 'romance' deles foi muito forçado: unilateral, até as ultimas consequências. o gu hai literalmente raptou o outro!!!! o que, sinceramente, me fez rir hhahahah de tão absurda a narrativa.
então há o retrato de personagens femininas: desprezivo. as mulheres são tidas como irritantes ou loucas ou infantis ou vagabundas --- e sempre, verdadeiramente simples. nossa. foi muito mal escrito. dá pra sentir o cheiro de homem reunidos em roteiro e direção de longe.
foi uma pena a série ter sofrido a censura chinesa que sofreu, isto é inegável. e o que os atores sofreram com isso também - terrível. mas a série, em si... pelo amor de deu. PELO AMOR DE DEUS!!!!! queria o meu tempo de volta!!! os brutos também amam, mas não é bem assim
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