A historia em si é diferente e estranha, assim como a relação entre os personagens. Como é uma versão recente, de 2017, o mínimo que deveriam ter feito era rever o que é aceitável e o que não é, beijo forçado é assédio e fazer sexo com uma mulher bêbada é estupro, mas ainda assim ambas as coisas foram romantizadas. Uma coisa que me deu nos nervos foi a protagonista em si, ela não é forte como no mangá ou na primeira versão de 2003, não enxerga o momo como ser humano em momento nenhum e nem trata ele como tal. além de que a cada episódio ela se tornar mais irritante e não evolui com sua trajetória, assim como os outros personagens, que a propósito não tinham muita personalidade e eram bem genéricos. A relaçãodos personagens e suas maneiras de agir e pensar são estranhas, tanto que várias vezes eu me peguei refletindo se ali existia alguém ao qual o senso comum ainda existia e era presente na vida. Eu duvido com todas as minhas forças que a personagem principal foi pra Harvard, porque sinceramente ela é bem trouxa. Isso tudo sem falar da enrolação que parecia infinita.

A melhor atuação eu considero a do Takeshi. Ele sabe fazer expressões de maneira natural, pelo menos grande parte das vezes, sem falar que tem uma boa pronúncia e tudo mais. alguns atores são péssimos, tem atuação que chega a ser ridícula, mas de maneira geral dá pra engolir e aproveitar as boas atuações ali no meio, de um(a) ator/atriz ou outro(a)

Não gostei das escolhas das músicas. a maioria delas são muito bruscas e altas, não combinam com o estilo de dramas sendo feitos nesses últimos anos. as músicas surgem do nada, não são nada discretas e não combinam. As vezes parece som de desenho animado bem infantil, enquanto o negócio em si está falando de sexo é tudo mais.