Quando criaram o cinema

Incrível como essa é a única obra que eu faço questão de criar uma nova resenha pra cada rede social na qual falo dela. I told sunset about you é – e acredito que sempre vai ser – meu conforto, não só porque toda a atmosfera em si passa essa sensação mas porque eu encontrei nela um porto seguro com o qual me identifico infinitamente.

É maravilhoso amar uma obra em todos os aspectos, sejam eles a fotografia, atuação, enredo, desenvolvimento, personagens, etc. I told engloba e expressa tudo isso tão bem que é difícil pra mim explicar o quanto adoro absolutamente todo e qualquer detalhe nesse universo. Eu pessoalmente não sou alguém muito ligado a romance, ainda mais na vida real, mas o relacionamento do teh e oh-aew é tão puro e ao mesmo tempo tão avassalador que me fez desejar ter um pouco disso na prática.

Amo essa série e também todos os rastros que ela deixou em mim. Ela me ensinou sobre maturidade, sobre amizade, sobre conhecimento próprio, aceitação, sobre família e por aí segue uma lista enorme. Se eu pudesse escolher um universo no qual viver pra sempre com certeza escolheria esse onde o teh e o oh-aew existem.

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atitudes drásticas por motivações fracas

the eclipse foi uma das séries que mais aguardei o lançamento porque admiro demais o trabalho do first e do khaotung. Sabendo o quanto a gmm adora temáticas escolares com uma pitada de crítica ao sistema/sociedade coloquei as expectativas lá nas alturas.

o que aconteceu porém é que the eclipse tem um elenco com qualidade acima da proposta que traz. Não sei se por preguiça ou por comodismo mas o autor dessa história escolheu levar as coisas com a barriga várias e várias vezes, dando explicações vagas pra eventos em que a explicação é a chave de tudo. Alguns personagens reagem de maneira absurda a situações em que uma simples conversa resolveria, bem como transformam as regras básicas de qualquer colégio em uma ditadura, o que não faz o menor sentido.

durante vários episódios eu senti que o autor só queria criticar e criticar sem ter um embasamento. Parece que o único objetivo ali era enfiar pautas sociais goela abaixo sem se importar de verdade com a lógica. Alunos reclamando do uniforme como se em pelo menos 90% das escolas do mundo todos não precisassem usar também (e nem só por questão de beleza mas por segurança, além de que acredito ser só uma desculpa pra se vestirem como fossem numa balada), reclamando por não poderem usar celular durante as aulas (o que também não é permitido em milhares de escolas por motivos óbvios), reclamando das supostas "regras rígidas e antiquadas" que eu, sinceramente, não percebi quais eram até porque não existem.

o plot twist com o professor foi algo mal desenvolvido e colocado ali no meio de repente, a situação do tio do ayan também é usada como background em alguns momentos que não têm nada a ver, personagens como a diretora agem e falam de maneira escrachada só pra tentar enfatizar quem é o vilão já que se não for assim dificilmente vamos ter argumento pra odiar alguém ali. Quanto à maldição, é na verdade hilário como todos aqueles adolescentes e professores sempre tão movidos pela racionalidade realmente cogitam eventos sobrenaturais num colégio e tentam relacionar eles a um eclipse (mais uma das coisas sem sentido pra lista)

gosto de pensar que esse é só o primeiro de muitos passos que os firstkhao vão dar juntos e que os próximos trabalhos serão infinitamente melhores, eles merecem um enredo tão bom quanto possível

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