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Depressão tá on
O primeiro ponto a ser colocado é que não é um BL, não é uma série romantizada. É uma série filipina LGBTQIAP+ de 2019, quando as Filipinas ainda nem estavam no mercado BL.Eu realmente não sei se as histórias são baseadas em fatos reais, ela é adaptada de uma novel, mas sei que milhões de pessoas de todas as partes do mundo se identificariam facilmente com elas, o roteiro e direção são de milhões.
O núcleo principal são 4 jovens que participam de um grupo de apoio para portadores de HIV chamado "Love is brave". Eles criam um grupo on-line chamado PETE, e decidem se encontrar para se conhecerem, e a partir desse encontro cada história será contada. As histórias tem muita profundidade, algumas são surpreendentes. O estigma do HIV, o preconceito por parte da família e amigos, além da desinformação sobre a doença é escancarado.
Um ponto que gostei muito, foi o fato de terem mesclados os jovens sem estereotipar os portadores da doença. Temos o gay afeminado, o gay que não tem nenhum trejeito, temos os passivos, ativos, bi. Temos os muito ricos, os de classe média e os muito pobres, temos famílias estruturadas e desestruturadas. O ponto em comum entre todos eles é a doença.
A primeira história é a de Luís, de família rica e muito conservadora. Sua primeira vez, com o homem que depois descobrimos ser Dr. Nat, já é um tapa na cara da sociedade homofóbica, pois o Dr. deixa claro que é casado, tem filhos e tem boa posição social, mas curte gays escondido e trai sua mulher com eles. Infelizmente Luís não seguiu o conselho dele, de sempre usar camisinha e acabou sendo infectado. A história dele fica pior quando seu irmão, pressionado pelo pai que quer obrigá-lo a se casar, assume que é gay e já mora com um homem, fazendo o pai espancá-lo e expulsá-lo, enquanto sua mãe apenas chora vendo tudo. O plow twist dessa história se dá no final, quando Luís confessa sua doença e também é expulso, sendo apoiado pelo irmão (agora transexual), e por sua mãe que finalmente decide lutar pelos seus filhos.
A segunda história, para mim foi a mais chocante. Enzo é totalmente preterido em sua família, não se sente amado e não tem carinho de ninguém, por isso busca esse carinho on-line, na pornografia, em chats de entretenimento adulto, onde tem muitos fãs por causa de seu belo corpo. Some-se a tudo isso sua baixa autoestima em relação à beleza, ele se acha muito feio, por isso aproveita seu corpo e nunca mostra o rosto, inclusive ele chega a dizer em seus primeiros encontros com RJ que é um favor alguém ficar com alguém feio como ele. Quando ele descobre que RJ tem um parceiro, ele é carente a ponto de preferir não deixá-los, e a fingir que tem HIV apenas para tentar ser amado pela família e os colegas do Love is brave, sendo que sua família passou a ter repulsa e os colegas do love is brave se magoaram ao saber da verdade sobre ele não ser positivo. Quando essa verdade é revelada, ele consegue fazer as pazes com a família, deixar em paz RJ e seu amante, e ainda inicia um romance com Luís.
A história de Gab talvez seja a mais triste. Ele é filho do prefeito e tem uma namorada de infância e uma vida planejada com ela, mas ao descobrir que seu melhor amigo o ama, engata um relacionamento escondido, onde ele mantém sua namorada porém Keneth não pode ter ninguém, nem se assumir, deve se sempre uma segunda opção aguardando que Gab tenha tempo para ele, mesmo Gab sabendo que na verdade é dele que gosta, não assume por que também tem preconceito e é hipócrita. Não fica claro como Gab contraiu HIV, mas subentende-se que foi na doação de sangue, porém como ele acusa Kenneth, o mesmo não suporta o sofrimento e se mata. Gab perdeu Kennet, sua namorada, que agora o odeia por ser contaminada e pelo suicídio do outro, e agora ele se afoga num mar de culpa. Sua situação piora por sua família priorizar as aparências em detrimento dos laços familiares.
E por último temos Chuchay... uma personagem muito carismática, de origem muito pobre e muito afeminada. Chuchay foi abusada, precisou se vender, e viu seu pai não saber lidar com a situação quando soube de sua doença. Ela traz uma carga de sentimentos muito forte, o abraço da amiga gay que deixa claro que não vai abandoná-la. Chuchay tem seu final feliz, sendo convidada para compor um programa online com milhões de telespectadores, onde ela, que já tem muitos seguidores por seu jeito otimista de ver a vida, vai poder continuar espalhando seu otimismo.
É uma série excelente. recomendo muito.
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Comecei com medo e terminei feliz
Tenho que confessar que os BL's filipinos me assustam. Eles tem uma tendência a finais desagradáveis, ou histórias sem lógica (óbvio que existem obras excelentes também).Iniciei esse BL exclusivamente para apoiar o ator Kaleb Ong (Vladimir), mas acabei gostando do enredo. A série mostra dois irmãos bem pobres do interior. O mais velho, Epoy, consegue um emprego com um homem muito rico, por quem acaba se apaixonando, e seu irmão mais novo, Omeng também se apaixona por ele. A partir daí tramas paralelas surgem, como a chegada de Lemuel, apaixonado por Omeng desde sempre, mas que está na friendzone, Inton e seu amigo , que são hipócritas, pois são religiosos e se encontram secretamente com homens, mantendo um comportamento promíscuo. Inton acaba se apaixonando por Shakespeare, irmão adotado e mais novo de Vladimir.
O embrulho está formado. Mas o roteiro conseguiu desenvolver os três casais, em meio a dramas os finais foram felizes. Outra finalização bem construída foi sobre a adoção de Sheakspeare, que teve um final emocionante, apesar do pai verdadeiro ter ido comprar cigarro de novo.
A atuação dos atores foi ok. Inclusive, a atuação de Lemuel depois de ser desprezado por Omeng foi muito boa.
Continuo com a opinião de que as Filipinas dão oportunidade a mulheres trans, mas na maioria das vezes em papéis ridicularizados. O pai de Shakespeare o abandonou usando a justificativa de que é gay, e agora tenta se aproximar...
A série tem uma fotografia ok, uma ost ok, locações que nos mostram um pouco das cidades Filipinas. O ponto que me deixou indignada, foi no final da série Epoy ter descoberto a doença, realmente não foi justo com ele...
Eu recomendo essa série, gosto muito dela.
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TikTok, é vc?
Assisti a essa série no lançamento, em 2020. Esses dias resolvi rever e fala um pouco sobre ela. Conheci O Jeff e O gameplay quando eles estavam esquentando tudo em He, She, it. Confesso que esperava algo no mesmo nível, como muito fogo e pegação, e me decepcionei um pouco ao ver que não seria assim. A decepção só durou até a página dois, pois me encantei com a versatilidade dos atores, que são incríveis (Hoje temos provas concretas disso, depois de KinnPorsche, Love area, Love with benefits e Work from heart).A história é levinha, dois colegas que se reencontram, passam a morar juntos e se apaixonam, mas sinceramente... arrastar a história por 21 eps e dois especiais minúsculos foi um absurdo, mesmo sendo uma história com fins comerciais. Talvez se fosse mais recente teria sido feita no TikTok.
Tirando esse detalhe horrível do tempo, os personagens forma bem construídos e o sentimento foi se desenvolvendo de forma gradual e bem bonita, os atores tem uma química surreal e é uma pena que hoje esse ship não exista mais.
A série só tem o casal principal como elenco fixo, mas isso não interfere na beleza da série. Existem poucas locações, 99 por cento da série é gravada na casa deles dois com a belíssima voz do Jeff ao fundo. (atualmente ele é o novo Boy Sompob, vários BL's tem osts cantadas por ele).
No mais, indico essa série. Apesar de muitos episódios, todos são muito curtos, tendo menos de 10 minutos, e vc consegue maratonar rapidinho.
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HIStory: Stay Away From Me
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HIStory nunca decepciona
independente da história, a franquia HIStory nunca me decepcionou. Esse BL é da primeira temporada de HIStory, junto com "My hero" e "Obcessed". Dentre os três, esse é meu preferido pois não tem acontecimentos sobrenaturais.A narrativa fala de dois jovens que foram meio que obrigados a viver juntos, pois seus pais se casaram. No início a relação não era muito boa por causa da diferença de personalidade entre eles, mas a relação foi afunilando, os dois foram entrando em sintonia e acabaram se apaixonando.
A série não é perfeita, mas tem dois pontos que me chamam atenção. O primeiro é o fato de ter um elenco fixo de apenas 3 atores, e mesmo assim conseguir transmitir tão bem os sentimentos. O segundo, é que mesmo com um tempo tão resumido (4 eps de mais ou menos 20 minutos), a história de amor conseguiu ter um desenvolvimento razoável dentro desse curto espaço disponível. Talvez por isso a série não tenha trabalhado outros aspectos, como a família deles, a reação dos pais, tudo foi muito centrado no casal.
A história não é profunda demais, é leve, mas existe o conflito interno de Feng He, que não aceita o sentimento de imediato. Não ficou claro pra mim se o conflito era apenas pelo medo da reação dos pais ou se também existia um problema de auto-aceitação. Os atores combinam muito com os personagens, que são bem cativantes, a Meng Meng é uma fofa.
As poucas locações são bonitas, a série tem uma fotografia legal e uma ost linda. Os atores atuam muito bem, não tem como não indicar essa série. Tudo muito fofinho e rápido, excelente para se maratonar em um fim de semana preguiçoso.
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Excelente
Uma série realmente magnífica. Conseguiu unir vários fatores e construir um roteiro delicioso, surpreendente e muito engraçado.Os dois núcleos principais são:
1. O cabaré- Lugar onde Nadia trabalha e sofre o atentado que a faz desaparecer. Lá é onde se passa a maior parte da história, onde acontecem os crimes e tem personagens muito interessantes, como PlaToo, que tem dupla personalidade e é simplesmente o máximo a atuação do Thongchai nesse papel. O Guy incorporou a vibe mafiosa do Decha e entregou muito nesse papel, bem como Tania e Bambi, simplesmente hilárias, Lucy também foi uma personagem espetacular, profunda.
2. A delegacia- esse núcleo conseguiu unir os atores perfeitos para cada papel. Vitor, Namtan e Luke foram magníficos em todos os sentidos.
3. A família- As irmãs Noona e Nadia e a tia Honey também deram um show de atuação. Trouxeram muita emoção e risos.
Os três núcleos são interligados o tempo todo, Honey trabalha no cabaré de onde Nadia fugiu e Noona se infiltrou. La ela conhece o policial Prabsuek disfaçado de drag, e seus amigos policiais, e ambas chamam a atenção do criminoso e dono do cabaré.
Se posso fazer alguma crítica, é a respeito da homofobia de Prabsuek , que realmente não aceita ter se apaixonado por quem ele acredita ser uma trans, e mesmo no último momento quando ele afirma aceitar a cena ficou muito forçada.
Gostei do desenvolvimento do relacionamento entre Parn e Tanu, Amei a ajuda que as drags deram no fina, se unindo e se voltando contra Decha. A reviravolta de Lucy, que apesar de vilã me gerou muita empatia ao observar a história sofrida dela.
Enfim, atuação de milhões, ost espetacular, cenários lindos e muitas risadas em meio ao drama. Não posso deixar de recomendar essa série.
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Before I Love You: Rain x Storm
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A segunda melhor entre as 3
"Before i love you" é uma trilogia de 3 curtas, cada um mostrando um casal diferente, com histórias não interligadas entre si.Essa foi a que mais gostei, do casal Rain e Storm. São curtas de baixo orçamento, a julgar pela pouca quantidade de atores, locações e tempo restrito, mas que nem por isso são ruins.
Uma história levinha, fofa e bem clichê, se passa na universidade, mas não são citados os cursos que eles estudam. É sobre um jovem calouro que se apaixona por um veterano a ponto de segui-lo, porém no dia que surge a oportunidade e ele é confrontado sobre seus sentimentos, ele simplesmente nega e foge, deixando seu amado com raiva e distante dele. No final ele acaba confessando e o veterano também se confessa, happy end.
Em relação ao roteiro, já deixei minha opinião. A atuação foi razoável, achei que faltou mais química. Porém com certeza recomendo e pretendo ver outras vezes.
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O melhor dos 3 curtas
"Before i love you" é uma trilogia de 3 curtas, cada um mostrando um casal diferente, com histórias não interligadas entre si.Essa foi a que mais gostei, do casal Phu e Tawan. São curtas de baixo orçamento, a julgar pela pouca quantidade de atores, locações e tempo restrito, mas que nem por isso são ruins.
Uma história levinha, fofa e bem clichê, sobre um jovem que tem um crush em seu amigo, e no dia que surge a oportunidade ele simplesmente aproveita e o beija, sendo fiel aos seus sentimentos e disposto a arcar com as consequências. Como estamos falando de um clichê de 7 minutinhos, claro que o amigo corresponde e eles acabam dormindo juntos, num final feliz.
Gosto de rever séries mais antigas e ver a evolução dos atores, nesse caso o Phu é interpretado pelo Meen, que já tem vários trabalhos no mundo BL, mas recentemente acabou com nossas estruturas em One cloud nine. Já o Tawan é interpretado pelo Quin, que foi nosso Sine, na série Calculating love.
Em relação ao roteiro, já deixei minha opinião. A atuação foi boa e o casal tinha química. Com certeza recomendo e pretendo ver outras vezes.
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Metáfora da sociedade tailandesa sim ou com certeza?
The Gifted pra mim foi uma grata surpresa. Primeiro pq meu gênero prioritário é o BL desde sempre, então outros gêneros sempre ficam em segundo plano. Comecei a assistir justamente pelo elenco, que eu ja conhecia de várias séries BL, como Gun, Sing, Chimon, Fiat, e também já tinha virado fã do Nanom depois de ter visto a série Blacklist. Desde o ano de 2017. quando 2 moons the series ganhou visibilidade internacional e chamou atenção para a Tailândia, percebe-se um movimento por parte das grandes empresas, como a GMMTV, em produzir conteúdos que fossem vendáveis para o exterior, e mais uma vez eles acertaram com essa série.O enredo dessa série é surpreendente de uma forma, que não é possível prever o que vem a seguir, que é bom ou mau, de forma gradual vc vai sendo preso numa rede, a atuação dos atores é muito boa. Cada personagem tem uma construção diferente. Todos tem caráteres, motivações e vidas muito distintas, e a série consegue mostrar um pouco do que formou cada um deles. Achei que os potenciais de cada um foram bem escolhidos, mesmo sendo fantasia, não parecia ser algo forçado.
O sistema da escola, embora seja obviamente fantástico, é tão bem construído que em certos momentos me peguei acreditando ser uma situação possível na vida real. Na minha opinião, é uma crítica velada ao sistema escolar e até mesmo social do país, hoje em dia essa críticas aparecem mais abertamente, mas em 2018 não era tão fácil assim jogar isso em rede nacional.
Se esperei os meninos se pegarem? Óbvio! Mas sinceramente não fez falta esse enredo de romance, inclusive não acho que faria diferença se o personagem do Gun fosse apenas amigo ao invés de namorado da mocinha linda do grupo.
A ost é boa, a atuação fantástica, fotografia nem se fala. Não tem o que dizer, tudo muito bom. Assistam!
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Roteiro feito pelo estagiário
Gostei muito dessa série, devo dizer que fiquei totalmente encantada com a beleza do Bum Jun.Sobre o roteiro, sinceramente... não parece ter sido feito por profissionais. Primeiro, não entendi se entre Lee Bin e Eom Se Ung tinha havido um relacionamento amoroso anteriormente, isso foi um furo no roteiro. Segundo, o casal principal foi de 0 a 100 na velocidade da luz, se esbarraram hoje e amanhã já dormiram juntos, não existiu conquista, descoberta, enfim... eu vou passar esse pano pq 8 eps com faixa de 25 minutos realmente é pouco tempo. Depois, quando Ki Jin descobre a ajuda de Lee Bin e acontece a confissão, não vou nem questionar o que caraleos o Eom Se Ung estava fazendo atrás de um muro ouvindo tudo, mas simplesmente eles não conversam mais, não resolvem nada, o outro decide ir para a América e simplesmente ambos saem à francesa da vida um do outro, sem uma única palavra. Também senti falta de uma explicação mais detalhada sobre o que houve com a mãe de Eom Se Ung. Mudaria algo na história? Não! Mas ela foi citada algumas vezes, achei incoerente não ter uma explicação decente. E a série chega a seu último ep depois de rios de lágrimas que teriam sido evitados com 5 minutos de conversa entre os protas. Aliás, o que impediu Ki Jin de levar seu amor com ele para a América? Afinal, a facada em Lee Bin já havia sido dada (sobre só ver ele como amigo e amar o outro). Literalmente DO NADA, faltando alguns minutos para o fim da série, Ki Jin volta com a cara mais sonsa como se não tivesse acontecido nada, Eom Se Ung o perdoa e ficam juntos e shalow now. Roteiro feito pelo estagiário.
Feitas as críticas sobre o roteiro, vamos aos elogios. Os atores realmente são bons e se encaixaram muito bem nos personagens, que eram muito cativantes. Gostei da CEO (bruxa) agir com mão de ferro. Amei a forma como o pai é carinhoso, amei que no final não prevaleceu a rivalidade entre o amigo e o amante. Outra coisa que achei bem bonita foi a fotografia da série, principalmente as cenas panorâmicas mostrando a metrópole, ambiente super coerente para uma série que tem um estilista como personagem principal. O que mais gostei no entanto, foi da ost... essa ost é uma das coisas mais lindas que já vi, e "Wish upon the stars" permanece na minha playlist como uma das favoritas.
Com certeza recomendo essa série, principalmente na versão filme, que tem 1:40hs.
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Grata surpresa
Muito interessante ver um drama de 2015 que saiu do lugar comum de conservadorismo coreano e nos trouxe essa obra tão maravilhosa, onde podemos rir, nos emocionar e também refletir.De minha parte, sempre terei mais interesse pelo casal gay, mas confesso que me apaixonei pelos outros também. Nenhuma história foi negligenciada, não tenho certeza se é uma obra com pouco orçamento, já que praticamente não existem locações fora do prédio e os atores são apenas os principais e poucos figurantes, mas é inegável que são ótimos atores, que desempenharam seus papéis com destreza e entregaram o que foi prometido
Foi uma grata surpresa, pois no início eu achei que seria uma daquelas comédias pastelão (não gosto), mas mergulhar nessa série foi uma experiência incrível. Um bom enredo, um bom desenvolvimento de todas as histórias e ótima atuação. Senti falta de uma ost marcante, mas de forma geral eu recomendo essa série.
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Nunca vi tanto casal numa série só
Essa série é problemática do início ao fim, e esses problemas ao meu ver são devido a quantidade de casais e subtramas, gente, são 7 casais... não tem como desenvolver tudo de forma decente em 13 eps.A história é muito confusa pelos motivos já citados. A partir da metade da série as coisas passam a fazer mais sentido, mas mesmo assim muita coisa fica esquecida no churrasco e mal explicada por falta de tempo. Talvez na ânsia de prender a atenção dos expectadores eles resolveram colocar esse absurdo de histórias, mas na real, isso faz qualquer um perder a paciência. Muitos eps tem partes não legendadas, na verdade estava tão chato que isso nem fez muita diferença. Também não ficou claro em que tipo de lugar os personagens moram, se é um dormitório para garotos, um internato, uma espécie de ginásio. A atuação não é ruim e a ost é linda
A trama principal se desenvolve em volta da diretora. Uma mulher muito homofóbica que exigiu que seu filho North mudasse de clube pois temia que ele convivesse com gays. E mesmo após o acidente, ela continua perseguindo o clube de vôlei por não aceitar que nele tenham vários LGBTQIAP+. Ela foi a responsável direta pelo estado de coma em que seu filho se encontra, e mesmo após ele acordar ela não muda a postura. North não é seu único filho, e seu filho mais velho, que é adotivo, acaba sendo um personagem irritante, que mesmo não concordando com as atrocidades da mãe, se cala e não tem coragem para enfrentá-la, totalmente passivo. Depois descobrimos que o ódio aos gays por parte da mãe é devido ter sido abandonada por seu marido que a deixou por um gay. Já North é um rebelde, que inicialmente aparece como um fantasma que não tem consciência de que seu corpo humano ainda está vivo (essa informação só é revelado no 3º ep) e acaba encontrando Ongsah, que curiosamente consegue vê-lo e interagir com ele, e por isso se tornam amigos, amizade que se transforma em amor, e justamente quando isso acontece North volta à vida e não lembra de seu tempo como fantasma, fazendo com que Ongsah tenha que reconquistá-lo. A história deles é confusa no início, mas tem um bom desenvolvimento e termina de forma linda.
A segunda trama mais importante, gira em torno de Indy e Jedy. No primeiro episódio é mostrada uma moça misteriosa, que com o passar dos episódios vamos descobrir que é o fantasma da irmã desaparecida de Indy, que até então está desaparecida há 4 anos. Indy e jedy eram próximos, mas por algum motivo brigaram e agora tentam uma reaproximação, que acontece envolta por muito amor (e sexo). A história da irmã fica meio maluca, pois acontece algo como uma caça à fantasma, algo bem fora da realidade e que ficou forçado. No fim, a irmã morta revela os segredos de sua morte (não sei pq não falou antes) e o casal termina junto. Indy também perdoa seu antigo cunhado por acusá-lo de esconder sua irmã.
O terceiro casal da trama são Mai e Wan. Ambos se conhecem desde crianças, mas se distanciaram quando um deles se mudou. Agora, eles se reencontram e serão o casal "fogo no parquinho", e serão namorados em segredo. As cenas de sexo deles são bem quentes e eles terminam juntos.
O quarto casal são Arm e Ten, dois amigos de longa data. Ten já ama secretamente Arm, mas Arm demora a perceber seus próprios sentimentos. O ponto positivo, é que Ten é um gay afeminado, e na época do lançamento dessa série isso não era algo tão comum. Esse casal termina bem e feliz. Existem várias personagens gays na trama, e é interessante ver que os afeminados e as mulheres trans não estão ali para alívio cômico, são personagens com boa personalidade e que se impõem, além de terem bons corações e sempre ajudarem aos outros. Esses quatro casais são os principais. Vamos aos outros 3.
O quinto casal é formado por Thun, um jovem viciado em drogas, e Phi, que tenta tirá-lo desse mundo. Como trata-se de um assunto sério, poderia ter tido mais destaque, mas ficou mal desenvolvido. O casal não termina junto, e Thun só reaparece no último ep, limpo e livre das drogas.
O sexo casal é formado por uma mulher trans, a treinadora Aom, e por um dos treinadores. O casal também não tem muito destaque dentro da trama, mas no meu ponto de vista deveria ter. Foi um casal injustiçado e nem apareceu no final.
E por último, o sétimo casal (GL), que também é o que menos fez sentido. Kania e Ice aparentemente se odeiam e simplesmente do nada, com uma explicação tosca, revelam que já foram namoradas e voltam a namorar. O beijo que elas trocam é de uma vergonha alheia enorme. Não consegui entender o motivo pelo qual os homens podem fazer tantas cenas quentes e as mulheres nem mesmo podem dar um beijo decente.
Enfim, recomendo a série, mas eu mesma não veria de novo para evitar o nó na cabeça.
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Histórias reais e lindas
Uma antologia belíssima, sete histórias que mostram a vida de sete casais em suas vidas reais, mostrando que a vida de casais homoafetivos é tão normal quanto qualquer outra. Aqui temos um casal que vive bem e feliz e tem medo de se assumir para os pais, e confesso que a reação dos pais foi linda, um tapa na cara da sociedade preconceituosa da China. O segundo casal é formado por um fã que consegue conhecer seu ídolo da internet, o terceiro casal está bem e feliz, até que um deles compra alianças para um pedido de casamento e causa uma confusão, mas que termina bem. Um casal que se ama muito e é interrompido pela morte de um deles, um casal em relacionamento à distância, outro se apaixonando no local de trabalho, e o último realizando o sonho de formar uma família.As histórias são baseadas e, fatos reais e bem bonitas, roteiros maravilhosos e qualidade de milhões. Quando falo qualidade também incluo fotografia, ost e atuação. Enfim, China tem seus defeitos, mas a qualidade normalmente é muito boa.
O ponto realmente importante para mim, é a coragem de quem idealizou e trabalhou para que essa série acontecesse, afinal, existe muita censura na China. Mesmo se tratando de um material a ser apresentado apenas no app BLUED, foi um ato de resistência e muita coragem.
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História excelente com produção horrível
Mais uma série filipina com grande potencia, porém estragada por uma produção de centavos.A história é bem clichê. Trata-se da história de Sai e Khel, que se conheceram quando crianças e eram grandes amigos. O destino os separou e agora os trouxe de volta para a vida um do outro na faculdade. Khel é um belo rapaz, muito galinha e Sai é um rapaz tímido e discreto. Paralelo à história deles, os amigos de ambos, Mack e Art, se apaixonam um pelo outro e eles acabam reconhecendo um no ou outro a amizade de infância e um amor para toda a vida. A ambientação é na faculdade, e os dois casais sofrem interferências tanto das famílias como de mulheres. Como já disse, a história é boa, o que é bem ruim é a produção. A imagem é ruim, a câmera muitas vezes treme bastante, a atuação não é lá grande coisa e tem algumas coisas que não fazem muito sentido.
Alguns pontos que me incomodaram: A falta de desenvolvimento entre Win e Rain, que inclusive foram esquecidos no churrasco nos últimos episódios. Os dois casais tiveram seus finais em episódios separados, Mack e Art terminaram no episódio 14, e a história deles teve um salto temporal de 2 anos, foi um final morno para quem já tinha tido uma ótima cena de sexo (que não foi melhor devido à qualidade). O final de Khel e Sai foi no último ep (15) e teve um salto temporal de apenas um ano. Achei ridículo o fato de brincarem com uma tentativa de suicídio, totalmente desrespeitoso!
Outra coisa, é que colocaram as mulheres como as vilãs terríveis que querem acabar com os relacionamentos, já passamos da época de romantizar isso, e o fato de usarem gays afeminados apenas para alívio cômico também não considero legal.
No mais, a fotografia é péssima, a ost é bem "tanto faz" e provavelmente eu não veria de novo, pela falta de qualidade. Mas recomendo a série pela história, são 15 episódios de mais ou menos 20 minutos, então é possível maratonar em um fim de semana.
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My Gear and Your Gown
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Minha engrenagem e seu jaleco
Meus sentimentos sobre esse dorama oscilaram muito enquanto eu assistia. A história consegue ser leve e pesada ao mesmo tempo, traz discussões importantes, mas também tem muitos furos.Além da série propriamente dita, gostaria de falar sobre 3 personagens.
História: A história é bem bonita (apesar dos furos), um roteiro realmente forte e fofo, a direção da série conseguiu fazer um bom trabalho e o elenco também atuou muito bem. A série tem locações bacanas, uma bela fotografia e uma ost encantadora.
Pai: Nosso protagonista é alguém que não tem vontade própria, ele faz tudo para deixar todos felizes, mesmo que ele mesmo não esteja confortável. Pai desenvolveu uma personalidade frágil, pois precisou usar uma máscara durante toda a sua vida. Pai sofreu uma grande pressão por perfeição. Seus pais são médicos e não eram presentes em sua vida, não por serem pais ruins, mas pq buscavam condições de dar a ele um futuro confortável, e como ele foi condicionado a não reclamar de nada, seus pais assumiam que estava tudo bem. Preciso dizer que tive vontade de dar uns tapas neles quando eles reagiram mal ao fato de Pai ser gay, mas consegui entender o ponto deles, e no final eles realmente foram muito fofos com o relacionamento do filho. Um ponto negativo, foi que os dois esperaram literalmente a série inteira para se resolverem, a cena da declaração, da troca de brincos foi linda. E quando finalmente acontece o primeiro beijo, seus pais estragam tudo! Ah que raiva!
Itt: Impossível não se emocionar com a história inicial. O menino rebelde da escola, destoava completamente do filho dedicado à sua mãe enferma. Foi de cortar o coração as cenas após a morte dela, ver ele passar pelo processo de luto sozinho, bem como o relacionamento dele com o pai, relacionamento esse, que por sinal é um dos furos da série, pois não é explicado como esse relacionamento ficou, se houve reconciliação entre eles, a série não explica como Itt, sendo um jovem pobre e desempregado e rompido com seu pai, - não ficou claro se a casa foi vendida ou não, mas eu assumi que sim- , conseguiu se manter na universidade. Confesso que não entendi bem os motivos que o levaram a romper com Pai no ensino médio! De início, ele ouviu a conversa entre Pai e a diretora e ficou chateado, mas no fim da série Waan fala para Pai que Itt nunca o odiou, isso foi confuso para mim, pq que ele não odiava eu já sabia, mas por qual motivo ele fazia com que Pai pensasse assim de forma deliberada? A explicação de que era para Pai criar confiança em si mesmo e blá blá blá não me convenceu.
Pure: Antes de tudo, confesso que shipei errado ele e Waan, mas quase todo mundo shipou não é?
O comportamento "galinha" dele, a falta de compromisso com seus relacionamentos, a promiscuidade, todos esses fatores a série tentou explicar colocando a culpa no comportamento também promíscuo de sua mãe, que aparentemente não dava a mínima para ele e mantinha relacionamento com muitos homens na frente dele, inclusive, abastecia ele de preservativos. Isso para nós brasileiros podem ser motivos bobos, mas a educação conservadora e preconceituosa da Tailândia considera absurdo o comportamento dessa mãe, e tendo ele nascido envolto à essa sociedade, natural seu sentimento de revolta e seu comportamento impróprio.
Foi através de Pure que um dos assuntos mais importantes veio à tona: o HIV e os cuidados para preveni-lo, inclusive com uma bela lição, quando ele não questionou nem por um minuto passar 3 meses sem sexo com Folk para protegê-lo.
Enfim, uma bela série que não me canso de assistir. Recomendo bastante, e adianto que assista com o lencinho na mão, pois muitas vezes ele será necessário.
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Ideia muito boa com produção e roteiro muito ruins
As Filipinas durante o período da pandemia, contagiados pelo sucesso que foi "Sakristan", "Gameboys", "Gaia sa pelikula", "Ben e Jim" e "Hello stranger", simplesmente virou um celeiro de séries BL de baixo orçamento, feitas em estúdios sem nenhuma qualidade, atores iniciantes e pouco patrocínio. Com certeza essa série se encaixa nesses adjetivos, e até mesmo a sua segunda temporada "My chinito prince", foi retirada do You Tube no 5º episódio por motivos obscuros, a exemplo de várias outras.Apesar dessa críticas, como coloquei no título, a ideia é muito boa, talvez por isso tenha feito relativo sucesso no YouTube, muito embora a produção seja uma bagunça e os atores iniciantes com uma atuação bem fraca. A série mostra o lado difícil da vida de pessoas pobres, aliás, bem pobres! Um lado sujo que não vemos comumente nas séries, mostrando as casas das periferias, uma selva onde essas pessoas precisam lutar por suas vidas, e principalmente para não perder a fé e a esperança. A realidade de milhões de famílias do mundo é retratada aqui, casas caindo aos pedaços, pessoas sem perspectiva de vida ou futuro, fazendo terríveis sacrifícios para conseguir sobreviver, e mostrando que essa realidade pode ser ainda pior quando se luta contra o preconceito.
O sofrimento de Nico e seu irmão, agora sem ter pais que os apoiem, a vida desgraçada de Miray com seu pai alcoólatra e homofóbico, e sua resiliência em continuar cuidando dele, mesmo sofrendo agressões físicas e verbais constantemente, isso sem falar na violência sofrida nas ruas. O sofrimento de Vergel, que sem esperança quer tirar a própria vida, Arjay que busca na prostituição um caminho para não morrer de fome enquanto seu irmão se humilha por um emprego miserável, a ex-namorada interesseira e o "amigo" de Julius, a fé que alguns personagens não perdem, mesmo em meio a tanto sofrimento, nossa, quantas problemáticas, e todas elas são reais, fazem parte do nosso cotidiano em qualquer lugar do mundo, por isso é fácil se identificar com a história.
Apesar de todos os atores serem iniciantes e a atuação não ser maravilhosa, posso dizer que existem séries consagradas com atuações piores. Talvez com uma direção melhor eles tivessem feito um trabalho relativamente bom, pois existem cenas muito boas, com potencial dramático e que não ficaram com a qualidade necessária. A ost da série também é boa.
Apesar da qualidade de produção, devo dizer que fui surpreendida na descoberta do vilão, sinceramente não desconfiei que seria Caloy, e também fiquei em dúvidas sobre com quem Nico ficaria no final, final esse que achei fraco, poderia ter muito mais emoção.
De forma geral recomendo a série. É uma pena que a segunda temporada tenha sido cancelada e banida do Youtube na metade.
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